Cara, eu sei lá, eu não tenho mais uma opinião muito certa a respeito disso, de comparar os polos. Se a gente assistir uma dublagem miamense hoje, pelo menos do The Kitchen, a gente vai ouvir mais vozes conhecidas que numa dublagem de Campinas. Afinal, Júlia Castro, Airam Pinheiro, Igor Lott, Bruno Mello, Fernanda Crispim e mais alguns estão por lá ou fazendo ponte pra dublar lá.
Olha, pra uma pessoa ser fã (fã mesmo, realmente alguém apreciador, não apenas simpatizante ou tolerante) dos trabalhos atuais da Dubbing Company, só se o sujeito tiver padrões baixíssimos de qualidade ou for desligado da realidade. Não consigo pensar em alguém que tenha gostado, apreciado sinceramente a dublagem de Fate/Apocrypha ou Manhunt Unabomber e tenha um bom ouvido ou uma boa sensibilidade, falando de forma delicada.
Aliás, eu tenho uma certa curiosidade pra saber como andam as relações do Tiaggo Guimarães com os dubladores paulistanos e as casas de SP capital. O cara quase largou a dublagem paulistana e quase todos os papeis de destaque atuais dele vem de dublagens de Campinas. Pela página dele no Facebook (onde ele inclusive publicou sobre Violet Evergarden, mas curiosamente não publicou nada sobre o personagem que fez em Devilman; vocês acham a página digitando o nome dele no Google) o único estúdio onde ainda dubla regularmente em São Paulo é a Tempo Filmes. Nem na Marmac onde ele era diretor ele esteve muito presente recentemente.
Até alguns anos atrás, uma quantidade relativamente maior de dubladores paulistanos, como a Monalisa Capella, o Caio César, o Rick dos Anjos, o Guilherme Teruya e outros dublavam com certa regularidade nas casas de Campinas, junto ao Tiaggo também. Só que quanto a treta entre as duas cidades esquentou, quase todos esses nomes se afastaram da dublagem campinense, mas o Tiaggo tá lá até hoje. Imagino que isso tenha impactado na carreira dele.