Vejo diversos dubladores tendo novas oportunidades lá, enquanto no rj optam sempre pelos mesmos profissionais, principalmente em filmes
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Vejo diversos dubladores tendo novas oportunidades lá, enquanto no rj optam sempre pelos mesmos profissionais, principalmente em filmes
Pelo que eu sei, nos dois polos é difícil pro novato entrar e se manter. Mas, sem dúvida em SP a variedade de vozes mesmo em casas maiores tem sido maior nos últimos anos, o que mostra que sim, SP parece ser um cadinho, ou até cadão mais fácil pros novatos conseguirem espaço.
O aquecimento do mercado também explica isso. Com a migrada da Disney pra TV Group, ou mesmo outras empresas como a Funimation entre elas, o mercado em SP aqueceu bem mais nos últimos anos. RJ, apesar de hoje ser um polo muito mais competitivo do que era 10 anos atrás quando se fala de anime por exemplo, ainda tem muito daquela base de séries da Warner, blockbusters de cinema, enfim, fora animes, não tem nada muito diferenciado que o RJ faça hoje em dia.
Também dá pra relacionar Campinas na equação toda. As vozes de Campinas hoje são cada vez mais agregadas ao mercado paulistano. Existe e existiu resistência, mas é um processo que tá acontecendo querendo ou não.
Na minha mais sincera opinião, isso é parcialmente verdade, tem umas vozes que eu vi uma vez ou outra, há anos em SP e nunca mais apareceram e eu duvido que todas tenham desistido ou parado. Tem produções em que só se vê dubladores estabelecidos e algumas com gente mais nova começando. Eu acho que vemos mais estúdios novos nascendo em São Paulo nos últimos anos e pessoas que dublam há muito tempo, mas não são tão conhecidas, começam a aparecer mais e muitas pessoas de Campinas tem migrado pra lá, por isso passa essa impressão.
Em contrapartida, o que tem de parente de dublador já estabelecido ganhando oportunidade no Rio não tá no papel.
Isso depende também da direção. Um bom dublador mal dirigido pode fazer um trabalho horrível. As vezes um dublador mediano consegue entregar um resultado decente dependendo de quem o dirige.
Na DuBrasil eu não sei atualmente se os diretores são bons (ainda não assisti nada que a Andressa Bodê tenha dirigido por exemplo, e isso porque ela é uma das diretoras recentes da casa). Na Clone é complicado porque, eu gosto da Nair, mas tem umas coisas que ela dirige que parecem feitas no improviso de propósito. Já a BKS, também é relativa nesse aspecto. Tem diretores bons e diretores horríveis no estúdio.
Em São Paulo também acontece, vide os Bezerras, Barolis e etc. Porém, ainda há algum espaço a mais pra novatos de fora de clãs familiares do que o espaço que há no RJ.
por acaso você consegue assistir alguma produção feita pela clone, bks e/ou dubrasil ? a clone é celeiro de novato (menos raquel marinho rs) por ter dubladores se recusando a dublar por lá, bks é praticamente a msm coisa e pelo que falaram a dubrasil coloca alunos pra dublar por lá. o problema, na minha opinião, é que não tem diretor que aguente dirigir muitos novatos.
e sobre os clãs, o rio é muito forte com relação a familia na dublagem
rij
familia coutinho
familia cappeli
familia ribeiro
familia adriano/crispim
familia rey
familia saddy
familia aquetin/emmanuel
familia maia
familia dondi
familia rossatto
familia vignolo
familia garcia/góes
familia garcia
familia rossi/andrase
familia rodrigues/crespo
e por ai vai
já em são paulo tem poucas familia na dublagem. obs: não to pegando casais, mas sim filhos(as)/primos(as)/tios(as) como base e não casais
familia Baroli
familia Bezarra
familia marcio
com relação ao rio, sp não possui muito nepotismo. mas como tinha dito anteriormente, dublagem de um certo modo da uma estabilidade financeira / ativa no mercado pra quem é da familia, principalmente quando se tem estúdio ou dirige.
Sobre o trecho negritado, algumas eu consigo sim. Não todas, obviamente.
A Clone não é bem um celeiro de novatos, é um celeiro, mas de dubladores específicos e não necessariamente novatos. Os nomes que dublam lá - com exceção da Raquel e também do MAC, do Zeca, do Silvio Giraldi e outros - não são novatos, mas são do terceiro ou quarto escalão de SP, só que já dublam tem mais de 10 anos se bobear. Deca Pinheiro, Henrique Canales, Fernando Prata, etc, nenhum deles é novato. Só não tão chamados em outras casas como são na Clone.
DuBrasil tem o hábito de escalar alunos, principalmente em pontas.
Já da BKS, depende da direção, e também do hábito do estúdio de não dublar reações.
Gente... A maioria dos dubladores mirins em atividade no Rio hoje não é parente de ninguém, e sim crianças formadas em curso. Sério que vocês vão falar que o Rio que é nepotista?