Querendo ou não, ninguém pediu elenco novo. Fora que em outros casos, como La Casa Papel (cuja dublagem eu não gosto, que fique claro), muita gente assistiu em versão dublada, e seria desrespeitoso com quem já assistiu dublado ter um elenco novo.
A não ser que redublassem tudo do zero pra manter consistência com a troca de estúdio, essa decisão da Netflix/SDI de manter o elenco tem algum fundamento, gostemos dele ou não.
Queer Eye, Casa de Papel: ambas series saíram de Campinas e passaram para Sampa.
Não acho que haja um "boicote" ao Clécio nem nada... Desde que a Gal Gadot foi dublada pela Flávia Saddy no Universo DC, ela passou a ser escalada na atriz em vez da Mabel em algumas produções. Isso é algo que acontece. Da mesma forma que futuramente o Bradley Cooper possa ser dublado novamente pelo Duda Espinoza em novas produções, já que ele o dublou em Nasce Uma Estrela, onde ele teve grande destaque. Se é que já não dublou novamente.
Acabei de ver aqui. La Casa de Papel foi pra UniDub mesmo. Direção do Marco Aurélio Campos. Mas o elenco campineiro foi todo mantido. Acho que foi a dublagem de Campinas que passou pra SP que até agora mais manteve o elenco original, até mais que a do anime Forest of Piano.
Curiosamente, a dublagem americana mudou o elenco completamente nessa terceira temporada. As duas primeiras eram dubladas na SDI Media Los Angeles com vozes famosas da dublagem americana (Johnny Yong Bosch, Cherami Leigh, Todd Haberkorn, etc), e essa terceira foi pra VSI Los Angeles, substituindo o elenco original por um de hispanoatores, o que parece ser uma exigência bem estranha por parte da Netflix com relação às suas dublagens em inglês. Eles geralmente querem que os live-actions por lá sejam dublados por atores que tenham ascendência ou relação com o país de origem da obra.
aí é sacanagem.Depois vão querer que só asiáticos dublem animes em inglês...
Precisam aprender que o que importa é se a voz combina,e não a etnia do dublador...
E outra,essa lógica é furada,porque os atores do seriado são da Espanha,e os dubladores são de ascedência latina.Seria o mesmo que dublarem um ator de Portugal ou de Moçambique e escalarem um dublador de ascedência brasileira
Aquele filme coreano, Illang: Brigada Lobo também foi dublado em inglês na VSI Los Angeles, e teve uma dublagem feita toda com atores de ascendência oriental, como o Johnny Yong Bosch (que dublou o Rio nas duas primeiras temporadas de La Casa de Papel), o Greg Chun e a Erika Ishii.
Na verdade esses dubladores nem são de ascendência coreana especificamente, mas sim asiática em geral.
É uma regra não muito específica por parte da Netflix, pelo visto.
Quanto à versão brasileira de La Casa de Papel, seria interessante de debater agora. Não gosto muito de algumas escalações dessa dublagem, na verdade Campinas mesmo tem alguns trabalhos ao meu ver, melhores, mas com uma direção melhor, penso que a UniDub tenha melhorado essa dublagem, assim como fizeram em Forest of Piano.
Que coisa mais sem sentido, Eu até entendo quando isso é feito numa obra LGBT, porque um ator com vivência gay pode interpretar melhor um papel de homo/transsexual. Querendo ou não, isso se reflete na forma de falar, na forma de interpretar. A Flora Paulita disse que tinha vozes com o timbre mais adequado pra protagonista trans de Garota Dinamarquesa, mas o Marcelo Campos acabou ficando com o papel porque dava pra sentir na voz dele a vivência homossexual que ele tinha. Mas o que um asiático poderia imprimir de diferente na fala e interpretação simplesmente por ser asiático? Não faz sentido. É pura lacração.