Conversei com o Duda Espinoza pra esclarecer as informações e não ficar nesse jogo de eu acho isso e aquilo. Ele permitiu que eu postasse aqui.
1. Os dubladores não tem mais contratos com as empresas, então os atores que vão aparecendo nas produções e que vão envelhecendo junto com os dubladores que se tornam uma garantia de trabalho, como se fosse uma aposentadoria.
2. Não há absolutamente nada a ver ele trabalhar com a Disney e ter uma rixa com o Peterson, principalmente pelo Peterson não trabalhar com a Disney, por ter até processado a empresa.
3. No caso do ator em questão, Adeel Akhtar, Duda havia dublado ele em duas produções pra Netflix. O que houve foi pessoal entre eles. Os diretores pegam uma lista e escolhem alguns nomes, que serão aprovados ou pra trabalhar ali.
4. A rixa entre Peterson e ele se deu por causa de uma denúncia que ocorreu, ainda na época do sindicato dos artistas, mas que não havia nada diretamente ligado a ele, apenas não quis revelar o nome de quem fez a denúncia, além de outras questões.
5. São vários responsáveis da Netflix para checar os bonecos e nem sempre a pessoa trabalha com os bonecos de todos os atores, então acabam pesquisando apenas o elenco principal. E existem casos onde acontece uma escalação que, quando chega nas mãos do dono (isso em outros estúdios também), ele mesmo veta uma determinada pessoa por "n" motivos.
6. A revolta dele é referente à dedicação de anos de carreira, que esses atores são uma espécie de fundo de garantia pra eles e principalmente, até que ponto o cliente sabe dessas coisas que acontecem no meio do andamento do projeto.
7. Sobre o anime do Nanatsu no Taizai, não houve troca do elenco, inclusive do personagem dele, já que, caso houvesse troca, a Netflix iria querer saber o que aconteceu pra ter essa troca. Incluindo que, tiveram outros dubladores que não dublam lá e que estiveram no projeto.
8. Sobre a história de ser dono de estúdio, isso é Mentira. Duda começou na direção na Tempo Filmes, depois foi pra Alcateia, Voice Versa, depois foi pra Drei Marc, onde ficou por seis anos. E atualmente, depois disso, atua como diretor de dublagem na TV Group, não da Visom, que é um espaço alugado pela TV Group.