Bom, tem cara de ser pior viu, o caso do Márcio Seixas não acabou tanto a carreira porque ele já nem dublava tanto
Olha a Mabel corre um sério risco de sair queimada pela mulher dela.
Bom, tem cara de ser pior viu, o caso do Márcio Seixas não acabou tanto a carreira porque ele já nem dublava tanto
Olha a Mabel corre um sério risco de sair queimada pela mulher dela.
Bem, na melhor das alternativas, ela pode simplesmente voltar a dublar só no RJ se isso afetar a carreira dela em SP. Claro, vai perder muito trabalho, mas tendo a carreira que tem, mesmo no RJ ela teria alguma seguridade.
Mas ao mesmo tempo, a Rayanni não é a única dubladora que criticou a Comissão de SP, e nem a única que já tretou com a Angélica Santos, embora, ao que tudo indica, seja a única que vai levar isso mais além.
Edit: Já vi quem é a pessoa e não me choca.
A Rayanni chegou a dublar em SP? Eu lembro que ela fazia umas traduções pra UniDub, acho até que parou.
A Mabel tava engrenando no mercado paulista, não sei como fica a situação dela agora.
Outra, quem você acha que tá com a razão nesse rolo todo? Aparentemente a classe de SP tá com a Angélica né?
Num primeiro momento, eu sinceramente não sei dizer quem está com a razão ou não. Por um lado, de fato eu acredito que a Comissão de SP as vezes tenta fazer reserva de mercado e se recusa à se atualizar em certos aspectos. Não adianta querer emplacar diretrizes trabalhistas de 30 anos atrás em 2019 e não pensar que elas não precisam de uma repaginada. Sem contar que muitas vezes, como no caso de Campinas, eu vejo, ou via até ano passado, dubladores renomados de SP xingando abertamente sem pudor (e a Angélica era uma deles), e ainda alegando ética, quando isso é o oposto de ética.
Mas, eu tenho que dizer que não é a classe toda que tá com a Angélica não. A Comissão de SP talvez, embora lá dentro tenham pessoas que não se deem bem com ela, vide certos diretores da Woodvídeo que são pai e filho, cof, cof. Mas, entre os dubladores que não encabeçam a comissão, as opiniões são mais heterogêneas do que se pensa, só que não é todo mundo que vai expor o que pensa assim de uma hora pra outra, com medo de ficar queimado. Tanto que, houveram casos em que a comissão tentou emplacar exigências para com estúdios e se deu mal, como com a Tempo Filmes, que passou a chamar uma galera grande de Campinas pra trabalhar lá depois que uma tentativa de boicote furou recentemente. O resultado é que várias vozes foram trocadas em produções lá, e vários dubladores de SP voltaram a trabalhar no estúdio (embora não todos, os elencos lá tem alguns desfalques hoje) e vida que segue.
Mas, por outro lado, talvez a Rayanni tenha colocado a carroça na frente dos bois. Diferente do RJ, é consolidado em SP que o DRT de rádio não serve como cumprimento de requisito pra dirigir. Isso poderia ter sido conversado antes, de outras formas, e quem sabe não tivessem flexibilizado, como flexibilizaram a regra de direção de 7 anos + 3 protagonistas para ter 2000 horas em dublagem.
Pensando um pouco melhor, depois de tudo que eu já escutei, eu tendo a ficar um pouco inclinado a estar com a Rayanni, mas não é uma opinião tão sólida ainda.
Sobre os outros dois questionamentos, eu também não sei o que a Rayanni já dublou em SP. Mas a Mabel já tem feito bastante coisa na cidade, acho que ela já passou da fase de engrenar.
Eu realmente não sei o que pensar. Se a comissão faz só pra prezar a qualidade do que é produzido no estado ou tem certa "birra" com algumas pessoas.
Convenhamos também que a qualidade de dublagens com diretores assim fica bem abaixo do que é esperado.
Tava vendo seu comentário antigo e não sabia que tinham alguns cariocas que eram boicotados em SP. Pelo instagram é tudo flores rs
esse assunto já ta saturando isso sim kk. não tem algo que eles publiquem mais interessante pelo jeito.
Assim, um diretor inexperiente talvez não entenda tão bem de atuação e não saiba direcionar os atores quanto um diretor mais experiente. Agora, se ele tiver uma formação como técnico de som ou no rádio, pode ser de ele ter boas ideias no que tange à parte técnica, talvez saiba auxiliar direito o mixador na hora de pós-mixar as falas no pró-tools e coisas assim.
Mas, um ponto a se destacar, é que muitas das regulações sobre quem pode dirigir eram feitas tentando assegurar que os dubladores mais experientes conseguissem cargo de diretor, só que nem sempre é o que acontece. Muitas vezes a gente tem dubladores com 30-40 anos de idade dirigindo, quando poderia ser um dublador de 60 ou 70, com mais tempo no mercado e teoricamente mais entendimento artístico. Não que os de 30-40 anos não possam ter experiência ou fazer boas direções, mas dá pra entender onde isso vai, no caso, contra a intenção original da regulação em questão.
E os cariocas não são boicotados em SP, mas tem quem não esteja gostando de tanto dublador carioca estar sendo chamado pra gravar na cidade, mas também não se expressam abertamente.