Postado originalmente por
SuperBomber3000
O problema não é ser bem escalada, até acho que os papeis que ela faz na Atma em geral combinam com a voz dela. O problema é o repeteco em si, num nível de você olhar estúdio/direção e já saber quem vai ser escalado antes de sequer olhar o elenco. Não é exclusividade da Atma ou das direções do Lucas, se pegar aí dublagens da MGE, Delart e outros estúdios isso também ocorre, contudo, acontece nos projetos da Atma. Apesar do estúdio ter suas limitações, mesmo ela já conta com um número alto de elenco o suficiente para não precisar sempre recorrer às mesmas vozes.
Entendo também, por outro lado, que por vezes seja mais fácil pegar alguém que já dirige/traduz/produz/mixa na casa do que um nome de fora se os prazos forem curtos, mas ainda assim, olhando as vozes adicionais de Oddtaxi, haviam outras opções femininas ali que fugissem da mesmice, a Monalisa Capella por exemplo.
Tanto é que a Yuki em Oddtaxi depois teve seu nome creditado, e para surpresa de ninguém, foi a Stephany Custodi - e nada contra ela, ótima dubladora, mas ainda escala ultra previsível nos elencos da Atma.
Já comentei uma outra vez que diretores como o Lucas, e até o Alex Minei, poderiam tentar fazer mais uso de nomes de Campinas que ainda não tenham tido tanta projeção na capital ou em animes no geral, como a Isabela Dentini, a Natália Ruggiero ou a Lya Bueno; nomes acessíveis à Atma, que trabalham no estúdio, e que poderiam cobrir esse filão, não fosse as três poderia ser ainda a Gabriela Pellegrino ou a Viviane Munuera, que embora já tenham feito trabalhos grandes no estúdio, não são tão escaladas assim. Isso sem contar nomes do RJ que lá trabalham, pensando em nomes femininos dado o contexto da conversa, como a Evie Saide, Maju Helman ou a Jeane Marie. Ou mesmo nomes de São Paulo como a Giulia de Brito e a Hellen, como foi apontado acima pelo colega.