Eu até entendo a questão das dobras, mesmo. Existem prazos, o produto é longo e precisa ficar pronto. Embora eu apoie uma maior variedade, entendo que seja compreensível alguns nomes fazerem mais de um personagem. Só sou contra pessoalmente algumas repetições específicas que de fato já se mostraram exaustivas, como o César Marchetti, o Francisco Jr. e o Dláigelles Silva, usados como "coringa" pelo Glauco em diversos momentos, tendo cada um deles pelo menos uns 4 personagens fixos feitos ao longo da série.
Porém, um ponto que considero positivo mesmo dentro disso, que seria um ponto negativo, é o fato do Glauco ao menos bancar essas dobras quando necessário, coisa que Wellington Lima e outros diretores já não fazem, vide Dragon Ball, onde ao invés de deixarem a repetição acontecer (e contar com o alcance vocal do dublador), trocam quando existe risco de um personagem encontrar outro. Espero que mantenham o Yuri Chesman tanto no Goten adulto quanto no Daishinkan se o anime de Dragon Ball Super voltar, já não chega o Rodrigo Andreatto dublar o Yajirobe e o Dendê, ao invés do Vagner dublar o Gohan e o Yajirobe como deveria ser.
Por outro lado, agora sobre o que falaram da "possessividade" do Glauco sobre a marca, eu concordo. E os fãs tem e tiveram muita culpa nisso. One Piece tem toda uma história no Brasil que vem antes da série ser redublada, o mangá mesmo chegou oficialmente no país em 2002, mas muitos otakinhos nem sabem disso. Eu vi que nessas, sobrou até para o tradutor de um álbum de figurinhas da série, que criticou o fato dos ataques serem em japonês há uns anos atrás, e o Glauco bateu o pé contra ele. De fato, olhando o jeito como as coisas aconteceram, era melhor que OP tivesse caído nas mãos de outro diretor que não tivesse feito tantas concessões ao público otaku.