Ah, tinha esquecido de falar, mas com base no que o Glauco disse outro dia numa live, a Karen Ramalho é a voz de alguma personagem em Alabasta.
Ah, tinha esquecido de falar, mas com base no que o Glauco disse outro dia numa live, a Karen Ramalho é a voz de alguma personagem em Alabasta.
Última edição por SuperBomber3000; 23/12/20 às 20:31.
No Twitter eu vi o oposto, muita gente reclamando da voz do Luffy e dizendo que a "antiga era melhor", logo os mesmos que enchem a boca pra falar que a dublagem da DPN era ruim (e não chegava a ser, considerando que eles consertaram muitas das escalações bizarras que a 4kids fazia na versão americana, e algumas foram até aproveitadas pelo Glauco na atual, como Wendel no Sanji, Silvio no Shanks e agora o Pedro no Coby). Mas vai entender otaku brasileiro, galera reclamava horrores da dublagem de Naruto e hoje todos a consideram como uma das melhores dublagens de anime e pertubam deus e o mundo pra Netflix dublar o resto do Shippuden (quando a responsabilidade é da Viz Media/Televix). O que importa é que sem duvidas a estreia do anime na Netflix vai impulsionar mais o sucesso (cada vez mais crescente) da obra no Brasil, capaz até de se tornar a 2 mais lucrativa franquia da Toei aqui.
Aliás, alguém tem uma boa referência dessa Karen Ramalho? Nunca ouvi falar dela.
Esperar coerência de otaco é esperar água no deserto. Não adianta. Desde que as informações sobre redublagem começaram a aparecer, fãs do Vagner que nunca foram fãs dele começaram a aparecer.
Até aquele Felipe Honório (a.k.a Vlog do Ace), que foi um dos grandes incentivadores pro povo não assistir Naruto The Last nos cinemas, por exemplo, agora tá bancando o fãzinho de dublagem. Não espere coerência dessa gente.
Pessoalmente, acho que o Vagner poderia fazer um bom trabalho se dirigido da forma correta, e o Glauco poderia extrair isso dele. Mas quando a redublagem começou, ao que tudo indica a Toei foi enfática ao exigir uma mulher fazendo, e a Carol passou nos testes. E que assim seja.
E a Karen Ramalho dublou a Tier Hallibel em Bleach. O registro vocal dela é bem similar ao da Letícia Quinto, aliás.
Eu gostei da voz da Carol no Luffy muito mais do que imaginava que iria. Para mim ainda soa estranho, em pleno 2020, usar uma mulher para dublar um personagem masculino que não é (tão) caricato nem (tão) jovem, em português. Claro, é assim em tudo quanto é país, mas não é porque algo funciona no Japão que aqui no Brasil funcionaria igual, vide uma idosa dublando o Goku em português seria bizarríssimo. De qualquer forma, isso é só questão de costume. Cresci vendo o Goku e o Fly sendo feitos pela mesma mulher (e muito bem, por sinal), então eu só tenho que deixar minha cabeça aceitar isso novamente. De qualquer forma, a Carol está de parabéns. Conforme ela for continuar dublando as próximas centenas de episódios, não só ela vai estar mais a vontade no personagem, como o público também.
Eu tenho que discordar que isso "funciona no Japão mas não no Brasil". Não é uma questão de funcionar lá e aqui não, é costume e prática das empresas.
Tem inclusive japoneses que não gostam da Masako Nozawa no Goku. Homens japoneses não soam mais afeminados do que os brasileiros na vida real.
As vozes dos animes não refletem como os japoneses falam na vida real. Dificilmente um adolescente japonês real de 18 anos soaria como o Luffy no começo do anime.
E a redublagem não começou em 2020, mas eu entendo o que você diz. É uma dublagem aí moderna, dos anos 2010 pra frente. Em todo caso, já existe aí mais de uma centena de episódios com a voz da Carol. Agora é só esperar tudo se normalizar e voltarem a dublar as outras centenas. Talvez não demorem muito pra pegar Skypiea pra frente.
O que me refiro sobre funcionar no Japão e não aqui vai muito além de só "mulheres dublando personagens masculinos". Inúmeros dubladores já falaram, por exemplo, da maneira como os japoneses impostam a voz nos animes. Ninguém fala daquele jeito na vida real no Japão, mas para eles, nos animes, é o normal e o aceito. Se formos dublar todo mundo dessa mesma maneira, para a gente, soaria extremamente falso. Não quer dizer que para eles não soe também, mas aí já entraríamos em questão de costumes, de povos bem diferentes. Eu iria postar um link de uma entrevista de um dublador falando da região vocal que os japoneses usam para gritar, o que explica porque não "gritamos igual" na nossa dublagem, já que é algo que muito otaco entendido de dublagem reclama, mas infelizmente eu não lembro mais onde foi que vi essa entrevista (nem quem era o dublador rsrs). Enfim, ele poderia explicar muito melhor o que eu quis dizer, e com muito mais conhecimento de causa, que me falta rs
Eu entendo que exista costume, mas ao mesmo tempo, a gente também já teve casos como Angélica Santos dublando um moleque mais velho que o Luffy no Zeorymer, já tivemos aí Júlia Castro fazendo inúmeros personagens masculinos, a própria Carol além do Luffy tem outros meninos no currículo.
Além disso, existe diferença entre forma de falar e timbre de voz, o ponto aqui é o timbre, e não o jeito de gritar ou falar. E no fim, o Luffy, o Naruto e tantos outros, são mais um desenho animado. Eles não existem em carne e osso e nem teria como, e a proposta de quem cria o personagem é dar um tipo de voz X, então que seja. A Toei quis uma mulher. O Vagner na primeira dublagem simplesmente aproveitou pra se auto-escalar e auto-dirigir do jeito que achou melhor tendo como fonte a dublagem em inglês horrível da 4Kids, porque naquela época a Toei era uma várzea que tava cagando pro Brasil e América Latina.
Já na redublagem, eu não acho impossível, sinceramente, que o próprio Oda tenha tido dedo de escolha na voz da Carol, assim como ele teve na escolha da Colleen Clinkenbeard nos EUA e das vozes dos Chapéus de Palha em geral. Isso claro, além de termos um fã assíduo da série dirigindo, como é o Glauco Marques.
Rapaz, Pedro Alcântara no Coby ficou péssimo nesse trecho aí. Certamente é um dos dubladores que não tinha a necessidade de reprisar o Coby na versão criança. De resto, sem mais... Carol encaixa como uma luva no Luffy, não esperava diferente.
Ficou estranho, mas o Coby nanico aparece por uns 10 episódios no anime todo em suas centenas de episódios se não to errado. Depois ele volta bombado e alto no final de Enies Lobby, antes dos Chapéus de Palha irem pra Thriller Bark. E nessa fase em diante, justamente quando ele passa a ganhar mais destaque, a voz do Pedro vai encaixar como uma luva.
Aliás, o Pedro negou participar da redublagem do anime quando foi perguntado um tempão atrás, mas assim, negou com veemência, até especulei que ele pudesse ter sido substituído pelo Gabriel Martins ou pela Marina Santana. E no fim foi ele mesmo. Isso me faz pensar que devem haver mais vozes da dublagem antiga preservadas na redublagem, se tratando de papeis menores.
Eu ainda acho que poderiam usar outras vozes mirins pro Coby criança, e o Pedro Alcântara, como homenagem, na versão mais alta e "bombada". Teria mais coerência. Como o brasileiro tem uma péssima dissociação cognitiva, já estão falando mal da dublagem só por causa da voz do Coby nesse trecho aí...
A Toei poderia usar um outro trecho de amostra, assim como em espanhol latino lançaram dois, daí talvez o julgamento serio menor.