Abertura não dublada, 16:9 cropado e com golpes não traduzidos?
Me dói ter que concordar com o Danilo, mas vou ficar com os sites piratas nessa vez
Abertura não dublada, 16:9 cropado e com golpes não traduzidos?
Me dói ter que concordar com o Danilo, mas vou ficar com os sites piratas nessa vez
Cara, golpes não-traduzidos do japonês incomodam, mas a redublagem da Unidub de One Piece é incrível considerando o que já escutei até o presente momento, o suficiente pra relevar esses outros aspectos.
O 16:9 infelizmente é coisa do vídeo que a Toei vendeu pra Netflix. Acho que é o ponto mais negativo.
Por enquanto assisti 2 episódios, e até agr tô achando incrível, o jeito de moleque folgado que o Luffy fala é muito bom, a voz do Zoro, como já esperado, ficou muito boa, tô curtindo demais, ansioso pra ver o resto.
Quanto aos termos não traduzidos, como Akuma no Mi e etc, eu tbm preferia que tivessem traduzido, não é algo que me incomoda tanto, mas deve causar alguma estranheza com o público novo.
O problema é que Glauco esqueceu de um novo público que verá One Piece. O que poderia ser feito é, de alguma forma, explicar os significados desses nomes dos golpes em japonês como é feito em alguns fansubs...isso é algo grave, na boa.
Perguntei pro Glauco a respeito da abertura e eis a resposta:
Screenshot_20201012-010900.jpg
Se o que ele falou faz sentido, a Netflix, de alguma forma, tem SIM certa influência a respeito da série em sua plataforma. Eu acho que realmente faz um certo sentido sim. A Cartoon no caso de DBS pode ter preferido ter suas aberturas dubladas. A Netflix, que já tem até a opção de "pular abertura", não quis investir tanto nisso...
É interessante analisar o trabalho e ver não só como vários dubladores participaram de ambas as dublagens, mas em quais papeis cada um está.
Última edição por SuperBomber3000; 23/12/20 às 20:38.
O Capitão Morgan nessa dublagem é o Affonso Amajones que pra mim tá sensacional dublando.
Não sei. Eu lembro da Ursula esses dias falando pros fãs fazerem aquela campanha pra Netflix dublar Naruto, mas no fim quem tem os direitos é a Viz Media.
Os dubladores fazem o trabalho artístico deles, mas o que rola burocraticamente nem sempre eles conhecem. E o que é de conhecimento público é que em outras dublagens a Avex e a Sony Music proibiram dublagem musical. Por tabela é lógico presumir que isso tenha acontecido no Brasil.
O que o Glauco sabe provavelmente é que o "cliente" não quer dublagem musical, aí ele citou Netflix, mas no fim quem encomendou esse projeto foi a Toei. Se a Toei tivesse mandado dublar em Varginha num estúdio de fundo de quintal com mendigos a Netflix só compraria e exibiria do mesmo jeito.
Respeito quem não gostou de não ter os golpes traduzidos, mas para mim isso é um ponto que não faz falta. Digo, se eu com 6/7 anos estava lá assistindo Dragon Ball Z com golpes mantidos no original (graças a dublagem mexicana), não vai ser agora que isso irá me incomodar.
De qualquer forma, NÃO DÁ para ganhar nessa discussão. Eu lembro que as pessoas odiaram o fato de Naruto ter traduzido os nomes dos jutsus, e hoje as pessoas se incomodam em não traduzir. Enfim, no final das contas, é sempre uma decisão criativa.
O que mais importa para mim é a escalação dos atores, adaptação do texto, qualidade do áudio e, claro, a interpretação. E, em todos esses pontos, não acho que o trabalho da Unidub/Glauco e cia. está devendo em nada.
Inclusive, gostaria de saber que foi que traduziu a série, porque infelizmente não tem créditos no final. Se alguém quiser perguntar ao Glauco no Instagram eu agradeço, porque eu não tenho conta lá.