Acabou de estrear SAO Alternative: Gun Gale Online na Netflix sem dublagem, como já era esperado.
Fireworks acabou de estrear na Netflix. Curiosamente só tem áudios em espanhol e português, e não em japonês.
Uma notícia não tão animadora... foi dublado em Miami. O Sean Andrew Stanley e a Marta Rhaulin fazem os protagonistas Norimichi e Nazuna.
A julgar que tem a Marta Rhaulin no elenco, provavelmente foi dublado na Universal Cinergia com direção dela.
Vi os primeiros minutos, e a dublagem tá até interessante pra uma primeira impressão, espero que esteja bom durante o filme todo.
O que eu posso dizer é que o curso da Fernanda Crispim lá em Miami, ao qual alguns dubladores presentes no filme recorreram, deve ser muito bom, mas MUITO BOM MESMO.
Nomes como Alexandre Alvarez Neto, Maycow Moraes, Mariane Macedo, André Matias e outros soavam absolutamente amadores até poucos anos atrás, e depois da ida de dubladores daqui do Brasil pra lá, os que lá já residiam melhoraram léguas, pelo menos parte deles. A Fernanda Crispim conseguiu deixar semi-amadores com qualidade de profissionais de mesmo nível até de alguns dubladores daqui do Brasil mesmo.
A ida de dubladores daqui do Brasil pra Miami fez milagre na dublagem de lá. Nem só a Fernanda, mas outros diretores experientes como o Igor Lott e o Bruno Mello também fizeram uma diferença monstra. A dublagem desse filme não é perfeita por motivos que eu citarei abaixo, mas a qualidade é absurdamente melhor que a de qualquer dublagem em português de Miami feita há 15 ou 20 anos atrás.
É estranho, porque as piores interpretações do longa são justamente dos dubladores que provavelmente não fizeram o curso da Fernanda, como a própria Marta Rhaulin, que soa meio cartunesca em certos momentos, mais do que o filme pede, por mais experiente que ela possa ser. Fora isso, a mixagem deu uma derrapada com a voz do Norimichi nos primeiros minutos pondo um efeito de ambiência desnecessário, mas além disso até onde eu assisti não notei nada de errado.
Vou continuar assistindo aqui. Sendo da Universal Cinergia acho que não poderemos escutar Igor Lott, Júlia Castro e outros dubladores consagrados daqui que se mudaram pra lá já que a maioria deles só trabalha no The Kitchen, com exceção do Airam Pinheiro e da Fabíola Martins, que dublam na Cinergia normalmente. Espero que os dois estejam no elenco desse filme.
Última edição por SuperBomber3000; 03/02/19 às 13:57.
Bom, de qualquer forma, seria melhor que tivesse ido pra São Paulo de qualquer jeito, nem que fosse pra Clone como a Encripta (caso seja ela a distribuidora) mandou o filme do Yugi. A dublagem não chega a ser terrível ou inescutável, tem algumas deficiências que eu não creio que passariam num estúdio renomado. Não que a Clone também seja um bom estúdio, mas enfim... Bom, agora já tá feito.
Só acho que a Marta Rhaulin, caso tenha sido mesmo a diretora, não deveria ter se auto-escalado na protagonista (eu fiquei imaginando o Kyle falando o filme inteiro). A Daniele Lima Merseguel por exemplo, ficaria muito melhor na Nazuna do que ela ficou.
Também enfiaram uma referência ao "Ídolos" da Record quando a Nazuna canta numa cena (a canção foi mantida no original). Até que a referência não ficou deslocada no contexto da cena, mas estranhei de primeira quando escutei.
Aliás, reconheci a voz da Bianca Castanho na mãe da Nazuna, e o dublador do Yuusuke Azumi parece ser um dublador carioca com voz estranhamente familiar, mas cujo nome está me fugindo à mente.
Última edição por SuperBomber3000; 02/02/19 às 02:26.
Não sei se é impressão minha, mas assisti alguns trechos aqui e parecia ter um eco bem estranho na voz do Sean Andrew Stanley em algumas cenas.