Não discordo, só que até se a gente fizer uma comparação visual, Avatar e RWBY são bem mais próximos de um anime que esse Seis Manos. Seis Manos lembra muito mais Ben10/desenhos da DC do que Avatar e RWBY.
Castlevania ao meu ver foi uma série que conseguiu unir os dois estilos visualmente, o de animação ocidental e o de anime, mas esse aí passou um pouco longe. E o pior é que o frame rate ainda é bem ruinzinho.
Pior que, dentre os animes da Netflix ela não esteve em muitos. Só lembro de Sword Gai agora.
Em compensação, pra outras mídias ela dublou bastante anime do ano passado pra cá, como Mazinger Z Infinity e Bungou Stray Dogs.
Ultramarine Magmell já disponível na Netflix.
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A julgar pelo formato dos créditos e pelo Wellington Lima como diretor, posso dizer que foi pra UniDub. Agora, como tão malfeitos os créditos hein? "Exporador"
Fora que, eu ainda não assisti, mas pelo trailer a voz da Zero era da Agatha Paulita e tão creditando a Flora. Tem que ver se isso tá certo mesmo.
E é legal escutar o Murilo Merino em outro anime. A última coisa que ele dublou foi Magi há uns 3 anos atrás. Fora a Fernanda Bock, que desde Digimon Fusion eu não escutava em anime nenhum também.
O Mauro Eduardo fez umas pontas no novo Bakugan recentemente, dublado na BKS. Ótimo escutá-lo num anime novo, pena que seja em algo como Bakugan e não numa série da Crunchyroll por exemplo. O mesmo vale pro Affonso Amajones, que dublou o pseudo-anime da Netflix Seis Manos, e ficou legal, mas seria mais interessante escutá-lo numa série japonesa de fato.
E eu upei um tópico pra Ultramarine Magmell no Dublapédia ontem. Ainda não foi aprovado e estou esperando.
Curioso que no trailer ficou igualzinho à Agatha. Não sei como, mas o agudo da voz ficou igualzinho.
E a dublagem tá boa, no geral. Não penso que tenha sido o melhor trabalho da Unidub, considerando o repeteco de algumas vozes (especificamente, o César Marchetti nos primeiros 4 episódios, já que ele tem um fixo, mas fez umas 4 pontas nesse meio tempo; aliás, o Fábio Lucindo substituiu o César Marchetti no fixo dele depois do episódio 6, o que foi bem estranho), mas ficou decente, embora não melhor que um Bungou Stray Dogs, Mob Psycho 100 ou Revisions da vida.
Mas, bom que usaram efeito de eco nos pensamentos dos personagens pra diferenciar das falas normais dos personagens. Ponto positivo pra mixagem.
Última edição por SuperBomber3000; 11/10/19 às 13:14.
E ainda sobre Magmell, quanto às escalações, salvo os repetecos de alguns dubladores no começo como a Mariana Zink (que fez 3 dobras no terceiro episódio!) e do César Marchetti (que ainda foi substituído no fixo dele depois), a dublagem ficou legal. O Raphael Ferreira capta muito bem o lado sonso do Inyo, e a Flora Paulita, embora esteja sendo mais escalada em personagens mais velhas hoje, também dubla a Zero muito bem. Do elenco de apoio, de novo, salvo alguns repetecos, ficou bom também.
A tradução é OK, mas senti que foram muito literais em certos momentos e deu pra perceber nitidamente que traduziram dos scripts em inglês da Netflix e não dos textos japoneses (o que acontece normalmente, mas sei que em alguns animes não foi assim). Termos como "bastardo", que enquanto ofensa, convenhamos, são muito pouco utilizados, acabaram sendo usados na dublagem também, entre outras coisas.
Infelizmente, por conta dos problemas citados referentes à trocas de vozes e certos repetecos, só posso concluir que não é a melhor dublagem de anime que a Unidub já fez. É boa sim, mas esses pormenores comprometem o todo do trabalho. O estúdio já entregou resultados melhores, como em Revisions, Mob Psycho 100 e Bungou Stray Dogs ou mesmo em longas como Your Name e os filmes de Dragon Ball, entre outros títulos.
Enfim, mudando de assunto, passando pra lembrar que a segunda temporada de Kengan Ashura estreia dia 31 de outubro.
Algo assim nem surpreende mais, repeteco e UniDub se tornaram sinônimos.salvo os repetecos de alguns dubladores no começo como a Mariana Zink (que fez 3 dobras no terceiro episódio!)
É porque existem repetecos e repetecos. Vi pessoas reclamando disso em Mob Psycho 100 por exemplo, mas ali pelo menos os dubladores repetidos no máximo já tinham feito outras pontas ou personagens muito pequenos na história (como o Márcio Araújo, o Sérgio Corcetti e outros), então não era algo que, pelo menos pra mim, foi extremamente incômodo, já que eram personagens pequenos. A única repetição que realmente me incomodou mais naquela dublagem foi a Fernanda Bullara fazendo a mãe do Sho no final, já que ela tem uma fixa de peso na série, mas de resto, ainda meio que "vai", no limite do tolerável.
Outra coisa que já complica bem mais é o que aconteceu com Ultramarine Magmell, onde a Mariana Zink fez três dobras num episódio só (e não foram pontas pequenas, do tipo cada uma ter uma falinha só de 3 segundos cada, foram diálogos de mais de 30 segundos em que você notava que a voz dela se repetia), ou do César Marchetti com um personagem fixo (que foi substituído depois...) fazer 1 dobra a mais por episódio, até o quarto.
Ou então, em um filme cujo nome não me recordo, mas que foi o Wendel que dirigiu, e que ele escalou o Luiz Antônio Lobue em 4 (!!) dobras.
Esses casos já são mais do que escandalosos, e é bom dar uma freada e deixar a crítica clara.
Curioso que Magmell provavelmente foi o anime mais bem mixado que a Unidub já dublou pra Netflix, e aí eu não sei se é mérito da própria UniDub ou da SDI Media (que costuma ser meio porca com isso vide Black Clover, então acredito que seja mérito da Unidub mesmo). Mas essas bagunças e repetecos nas escalações complicaram a qualidade dessa dublagem, que podia ter ficado simplesmente sensacional se tivesse mais organização nas escalas.
Eu espero ver o Pedro Alcântara dirigindo algum anime na UniDub futuramente. À nível de casting e escalações, as dublagens que ele dirigiu na Marmac tinham elencos muito diversificados e interessantes de ver, e eu gostaria muito de ver isso na UniDub. Até tem uma escalação mais ousada aqui e outra ali, mas como você falou, repetições tem se tornado comuns no estúdio. O Glauco Marques dirigindo o filme do Kabaneri já foi um ponto da curva no bom sentido, e o Pedro acredito que seria outro.