A VSI México City colocou no LinkedIn que trabalharam na versão em espanhol de The Duke of Death and His Maid e de Requiem of the Rose King e por serem animes da Funimation, devem chegar dublados aqui também pela DuBrasil...
A VSI México City colocou no LinkedIn que trabalharam na versão em espanhol de The Duke of Death and His Maid e de Requiem of the Rose King e por serem animes da Funimation, devem chegar dublados aqui também pela DuBrasil...
Isso de usarem vozes de outros polos não é 8 nem 80. Giselle Ando já havia dublado Megalobox no estúdio e provavelmente tinha um registro de voz lá, já conheciam o trabalho dela. Não é como se tivessem decidido chamar alguém de fora do eixo sem critério algum ou por caridade. E em tempos de home-studio, a tendência é que esse intercâmbio só aumente cada vez mais e por vários estúdios, tanto que muitas vezes os próprios estúdios do eixo terceirizam para fora, Megalobox mesmo foi uma dublagem produzida pela Bravo Studios do RJ, que terceirizou para Brasília. E fora que pelo o que eu vi, a Giselle só fez uma ponta, nada de destaque.
É verdade que a dublagem fora do eixo ainda é ruim, mas também é fato que tem fã de dublagem, aqui mesmo no Fórum, preso no tempo, que quer porque quer "vozes conhecidas" da Álamo e da Herbert Richers em tudo que é produção e este e outros tópicos não deixam mentir, sendo que o próprio mercado de dublagem dentro do eixo RJ-SP já mudou absurdamente daquela época para cá, e o resultado disso é ver dubladores profissionais, veteranos, com currículo, com 10 anos ou mais de carreira sendo chamados de "novatos" na internet. O que dirá das vozes de fora do eixo então.
Expansão é uma tendência real, a questão é como fazê-la, e eu concordo muito com alguns aqui que pontuaram que é melhor ver essas vozes de fora do eixo fazendo coisas pequenas com alguma regularidade aqui e ali junto a estúdios e profissionais grandes do eixo, aprendendo aos poucos, por fora, se polindo, ganhando alguma notoriedade, do que ver um trabalho horrível feito inteiramente em Brasília, Curitiba, POA ou BH de 4 em 4 anos com nomes que ninguém nunca ouviu falar.
Sinto muito, mas Star Wars já foi dublado fora do eixo RJ-SP, não nos filmes ou animações, mas nos games. Star Wars Battlefront foi dublado em POA em 2015. E mesmo com os jogos seguintes voltando para o eixo RJ-SP, algumas das escalas sulistas foram mantidas em dublagem mista via remota, como o Kiko Ferraz que interpreta o Darth Vader até hoje nos games gravando direto de lá.
Não estou dizendo que seja algo bom ou ruim para a qualidade dos trabalho, até porque nem tive oportunidade de jogar esses games mais recentes, mas é apenas um fato que aconteceu e que compõe a história da dublagem dos games de Star Wars. A voz fixa dos Darth Vader nos games de Star Wars é um "who", de Porto Alegre, e não um dublador renomado no meio do RJ ou de SP. Eu não sei como é o trabalho dele, não estou dizendo que tem qualidade nem que não tem, mas o fato é que quem for jogar os games recentes irá escutá-lo.
Acredito que Rose King como simuldub seja quase certo.
Última edição por SuperBomber3000; 25/01/22 às 18:05.
Tinha visto em uma entrevista com um dublador que a questão de usar o home-studio para intercâmbio de outros polos era bem mais complicado, mais facil em polos não muito comuns, mas do RJ tinha certa resistência, embora a Dubrasil, Unidub e a Atma tá conseguindo. Não sei se a tendencia vai aumentar, pelo menos em relação a dubladores do RJ. Lembro que teve uma discussão sobre isso a 10 anos atrás, quando os distribuidores optaram por usar estudios de SP e faziam intercambios de dubladores cariocas e depois pararam de fazer, permitindo apenas em alguns casos.
Eu queria pegar a entrevista para colocar aqui, mas ela foi excluída. Eu até cheguei a postar neste forum, mas ao ser questionado sobre o home-studio poderia abrir portas para unificar a dublagem de dois polos, ele respondeu que era uma questão muito complicada por causa de uma coisa que tinha no Rio de Janeiro que era como se fosse um codígo de etica ou algo assim e uma delas é que não permitia a dublagem remoto e nisso acabou tendo mais de uma opinião sobre essa questão. Mas em relação a isso, eu não sei se vai aumentar o intercambio do home-studio, talvez aumente mais dos polos fora do eixo-RJ/SP, mas tmb pode acontecer que abram exceção em relação a animes, devidamente por ser "pouco" dublado nos estudios cariocas, apesar de recentemente a Crunchyroll e a Netflix tá trabalhando com animes no RJ.
Eu só quis fazer uma observação, levando em consideração a uma entrevista que vi com um dublador.
Se tratando de estúdios cariocas que fazem OH com paulistas, pode-se mencionar os que fazem com mais frequência aí a Beck Studios, Audio Corp, Bravo Studios, e em uma escala um pouco menor a Som de Vera Cruz. Isto que nem citei a Alcateia, que além de ter uma filial física paulista, também vem usando paulistanos e inclusive campineiros (direções do Marcelo Sandryni no estúdio) em seus elencos.
Se for para a Funimation contratar um estúdio no Rio (e há boatos de que isto possa vir a ocorrer), a Beck seria uma excelente aposta. E a Alcateia idem, trabalho deles no filme de Demon Slayer foi primoroso e muito superior ao da Universal Cinergia com a série. Alguns clássicos como Gurren Lagann se dublados lá poderiam ficar excelentes.
Segue a lista dos possíveis simuldubs da Funimation:
- Tokyo 24-ku
- Akebi
- Sono Bisque Doll
- Requiem of Rose King
- Arifureta S2
- Vanitas S2
- Realistic Hero S2
- Kenja no Denshi
- AoT Final Season pt2
Aparentemente ainda falta uns 2, mas é praticamente isso aí
E não, a maioria não vai pra Crunchyroll.
A segunda temporada de Kono Oto Tomare, estreou hoje.
Elenco: https://www.instagram.com/p/CY9AhkAL-k1/
Eles usam estúdios mais baratos, até em São Paulo, onde já é, um tanto, mais barato; acho difícil usarem estúdios grandes do Rio.