TMS até hoje posta trechos da primeira temporada dublada no canal oficial dela no Youtube. Inclusive postaram alguns episódios completos. Se tem algo que ela aparentemente não liga é para a repercussão que a dublagem da 1ª temporada teve no Brasil.
A Dubrasil já errou no passado, mas neste caso de Megalobox a culpa não foi deles. Até porque seria muito mais cômodo utilizar dubladores que já são prata da casa do que ir até nomes brasilienses desconhecidos tanto deles quanto do resto do público e mantê-los às custas de home-studio, que também tem uma logística muito mais difícil de se lidar do que o presencial. Seria muito mais fácil (e melhor) em todos os aspectos, por exemplo, o Rodrigo Martim como diretor se autoescalar para dublar o Joe do que contatar o dublador brasiliense da S1, a quem ele provavelmente sequer conhecia e ainda dirigi-lo sem ter intimidade alguma.
Não adianta remoer situações do passado que aconteceram com o estúdio, vide a polêmica inicial com MHA, para culpá-lo agora também por algo do qual eles não tem culpa. O cliente quis e o estúdio atendeu. É assim que funciona. Pelo mesmo motivo a Unidub recebeu um monte de séries da Netflix que antes eram dubladas na Dubbing Company, e manteve os elencos.
E já foi. Funimation e TMS quiseram assim, e assim ficou. Pior que a S1 não tá, até porque seria impossível. Também queria recast + redublagem da 1ª temporada, mas para o bem e para o mal, a realidade foi outra.
Só tomara, é claro, que mantenham agora a mesma lógica se mandarem dublar ISEKAI QUARTET, pois diferentemente de Megalobox, este sim enquanto crossover de outras séries, merece manutenção dos elencos cariocas de Konosuba, Tanya the Evil e Re:Zero, e também do próprio elenco paulista de Overlord. Manter essas vozes brasilienses de Megalobox e não manter os elencos cariocas das séries que compõem Isekai Quartet numa eventual dublagem seria um crime.