Mas fiquei surpreso pq quando vi o nome Universal Cinergia, já pensei que seria em Miami, mas até agora do que foi revelado do elenco e pelo que eu já assisti não vi nenhuma voz de Miami, alias acho que ouvi o Michael Morais em alguma ponta.
Mas fiquei surpreso pq quando vi o nome Universal Cinergia, já pensei que seria em Miami, mas até agora do que foi revelado do elenco e pelo que eu já assisti não vi nenhuma voz de Miami, alias acho que ouvi o Michael Morais em alguma ponta.
A galera não quer emoção nem intepretação de qualidade, quer histronismo japonês de protagonista de shonen. O fato de certas dublagens fracas agradarem só por serem boas no quesito "gritos" e "exagero dramático" demonstram isso.
E Tânia Gaidarji não tem voz pra personagens na casa dos 20 anos...
Sobre o estúdio, a UC absorveu a Woodvídeo, de São Paulo, já faz alguns anos.
Cara, eu acabei de assistir os três primeiros episódios, completos. Só tinha visto trechos até então, e discordo muito.
O timbre do Daniel é mais grave do que o esperado e mais grave que o do seiyuu, e à parte do Tanjiro, ele não é o dublador com a dicção mais fluída de São Paulo, o texto nesses casos as vezes ajuda ou atrapalha, e aqui eu acho que atrapalhou um pouco, quem adaptou o script usou palavras muito formais. Só que assistindo episódios completos e não apenas trechos de momentos específicos, eu só posso concluir que ele foi muito bem dirigido, e em especial, ao contrário do que tão falando, justamente na gritaria. A gritaria dele tá ótima, não tenho do que reclamar, eu preferi ele gritando durante as cenas de porradaria do que falando normalmente.
O Daniel não seria a minha primeira opção pro Tanjiro, mas ele dá conta dentro do possível. Até acho que haviam outras opções melhores, mas não tá ruim não, e pelo Minei eu não trocaria. Se fosse pra botar outro dublador nele, eu escalaria talvez o Gabriel Martins, o Enrico Espada, ou talvez o Ítalo Luiz em último caso.
Só uma observação: a Universal Cinergia daqui do Brasil já opera há anos, e a maioria das dublagens deles não são mistas com Miami. Do mesmo modo que a maioria das dublagens do The Kitchen Brazil não são mistas com as da sede de Miami, é só olhar por exemplo as séries que passam no GloboPlay com dublagem de lá. São estúdios pertencentes às mesmas empresas, mas são diferentes.
Só dando um complementando: nessa questão de ir no exagero dramático do original e ter que gritar muito, não é só o Cassius que foi não, vi mais alguns episódios e cenas completas, e o Adrian Tatini no Zenitsu e o Dlaigelles Riba no Inosuke gritam absurdamente até não poderem mais durante esse anime. Eles devem ter deixado as gravações desse anime com as gargantas completamente ferradas. O Dlaigelles Riba em especial, putz, ele alcançou os mesmos agudos estridentes que o Yoshitsugu Matsuoka fez no original, tá muito fiel, e eu nem imaginava que o alcance vocal nele chegava a isso.
Escutando o Inosuke dublado eu até pensei que se Re:Zero tivesse sido dublado em São Paulo, o Dlaigelles poderia ter feito o Petelguese, que no original também é interpretado pelo Matsuoka. E pra deixar claro, eu to apontando isso como uma coisa boa. Os personagens e a carga dramática da própria série fazem por onde merecer atuações assim, até personagens menores como o mestre do Zenitsu (dublado pelo Carlos Silveira) vão na mesma pegada gritada do original.
Salvo uma coisinha ou outra aqui ali, é uma dublagem agradável de escutar e um trabalho tecnicamente bem feito, bastante funcional como um todo.