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  1. #2381
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    A dublagem de Beyblade em Campinas não é de todo ruim ou pelo menos não é tão ruim quanto o pessoal muitas vezes mentaliza.

    Claro, não nego que alguns problemas existam, principalmente no Burst original e ainda um pouco em Evolution e Turbo. Mas penso que, pelo menos, a partir da série Surge até Quadstrike, quando o Cadu Ramos e o João Vieira assumiram a direção no lugar do Renan Alonso, penso que as coisas tenham se ajeitado bem mais do que nas 4 séries anteriores. Um sinal claro que foi consequência de mudança da direção foi passarem a dar preferência para mulheres e para homens mais jovens para dublarem os personagens principais. Enquanto o Renan Alonso geralmente preferiria escalar homens adultos forçando um agudo infantil, o Cadu e o João escalaram em papeis principais, por exemplo, a Beta Cinalli, a Bruna Munhoz, e o João Vitor Mafra, que OK que já era adulto quando dublou, OK, mas a voz aguda dele é conservada o suficiente para ainda enganar dublando crianças.

    Isso me faz pensar o quanto algumas mulheres que trabalham na Dubbing Company foram mal aproveitadas ao longo dessa série. Teria sido melhor que um personagem como o Dante Koryu, de Beyblade Burst Rise por exemplo, tivesse sido dublado por alguém tipo a Gabriela Pellegrino, Tamara Fraislebem, Ravit Dorf, Fernanda Jannuzelli ou a Bruna Nogueira, ao invés de ser dublado por um homem adulto como o Marcos Becker, que até não fez um trabalho isoladamente ruim mas já tinha outro personagem na franquia (o Wakiya Murasaki), e de quebra ainda gerou uma dobra pois os dois (Wakiya e Dante) ainda aparecem juntos depois e contracenam em Beyblade Burst Surge. O que também leva a uma outra opinião que pode ser impopular, mas que ao meu ver é importante discutir, que é a necessidade de se ter mulheres que saibam dublar crianças e principalmente meninos em animações, justamente para evitar trocas e também para interpretar personagens complexos que, por vezes, um dublador mirim não conseguiria.

    E, embora eu concorde que a dublagem carioca em Beyblade seja melhor que a campineira, ela também não era isenta de problemas, e aí nem acho que seja uma opinião tão impopular assim. Basta lembrar das atuações fantásticas do João Cappelli e do Bernardo Coutinho, ou então, do monólogo super bem feito e gramaticalmente correto do Sérgio Fortuna sobre beyblades no tempo de Moises em Metal Fusion.

  2. #2382
    O Apolíneo do Dublanet Avatar de GabrielSa
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    Queria que o Francisco Milani tivesse mantido constância na dublagem.
    Não que ele não tivesse certa constância, mas a partir dos anos 80 ele só aparecia mais pra dublar os bonecos dele, e foi ficando cada vez menos frenquente.

    Tanto que ele era a voz de muitos atores e quando foi se afastando foi “perdendo” pra outros colegas. Por exemplo: Jack Nicholson.

    Enfim, era um puta ator com uma puta voz.

  3. #2383
    O Apolíneo do Dublanet Avatar de GabrielSa
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    Citação Postado originalmente por SuperBomber3000 Ver Post
    A dublagem de Beyblade em Campinas não é de todo ruim ou pelo menos não é tão ruim quanto o pessoal muitas vezes mentaliza.

    Claro, não nego que alguns problemas existam, principalmente no Burst original e ainda um pouco em Evolution e Turbo. Mas penso que, pelo menos, a partir da série Surge até Quadstrike, quando o Cadu Ramos e o João Vieira assumiram a direção no lugar do Renan Alonso, penso que as coisas tenham se ajeitado bem mais do que nas 4 séries anteriores. Um sinal claro que foi consequência de mudança da direção foi passarem a dar preferência para mulheres e para homens mais jovens para dublarem os personagens principais. Enquanto o Renan Alonso geralmente preferiria escalar homens adultos forçando um agudo infantil, o Cadu e o João escalaram em papeis principais, por exemplo, a Beta Cinalli, a Bruna Munhoz, e o João Vitor Mafra, que OK que já era adulto quando dublou, OK, mas a voz aguda dele é conservada o suficiente para ainda enganar dublando crianças.

    Isso me faz pensar o quanto algumas mulheres que trabalham na Dubbing Company foram mal aproveitadas ao longo dessa série. Teria sido melhor que um personagem como o Dante Koryu, de Beyblade Burst Rise por exemplo, tivesse sido dublado por alguém tipo a Gabriela Pellegrino, Tamara Fraislebem, Ravit Dorf, Fernanda Jannuzelli ou a Bruna Nogueira, ao invés de ser dublado por um homem adulto como o Marcos Becker, que até não fez um trabalho isoladamente ruim mas já tinha outro personagem na franquia (o Wakiya Murasaki), e de quebra ainda gerou uma dobra pois os dois (Wakiya e Dante) ainda aparecem juntos depois e contracenam em Beyblade Burst Surge. O que também leva a uma outra opinião que pode ser impopular, mas que ao meu ver é importante discutir, que é a necessidade de se ter mulheres que saibam dublar crianças e principalmente meninos em animações, justamente para evitar trocas e também para interpretar personagens complexos que, por vezes, um dublador mirim não conseguiria.

    E, embora eu concorde que a dublagem carioca em Beyblade seja melhor que a campineira, ela também não era isenta de problemas, e aí nem acho que seja uma opinião tão impopular assim. Basta lembrar das atuações fantásticas do João Cappelli e do Bernardo Coutinho, ou então, do monólogo super bem feito e gramaticalmente correto do Sérgio Fortuna sobre beyblades no tempo de Moises em Metal Fusion.
    Eu n conheço mto sobre beyblade, na vdd nem sobre a dublagem do anime. Mas curto mulheres dublando crianças quando se trata de animação. Em live-actions nem sempre, só quando a criança é mto pequena e a dubladora é fera dms nisso: tipo Antonieta Matos, Maria Inês, Magali Sanches, Cordélia Santos, Marisa Leal, Júlia Castro, Úrsula Bezerra, Angélica Santos, Fátima Noya, e Fernanda Bock (além de algumas mais recentes).

  4. #2384
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    Citação Postado originalmente por GabrielSa Ver Post
    Eu n conheço mto sobre beyblade, na vdd nem sobre a dublagem do anime. Mas curto mulheres dublando crianças quando se trata de animação. Em live-actions nem sempre, só quando a criança é mto pequena e a dubladora é fera dms nisso: tipo Antonieta Matos, Maria Inês, Magali Sanches, Cordélia Santos, Marisa Leal, Júlia Castro, Úrsula Bezerra, Angélica Santos, Fátima Noya, e Fernanda Bock (além de algumas mais recentes).
    Eu também, e no caso de Beyblade em Campinas, isso se mostrou um acerto tardio da direção. Eu até achei a Bruna Munhoz (que dubla o protagonista de QuadDrive e QuadStrike) meio fraquinha nos primeiros episódios em que ela apareceu, mas logo pegou o jeito. Prefiro bem mais do que botar um homem adulto fazendo, salvo alguns casos específicos de dubladores que conseguem conservar o agudo (tipo o João Vitor Mafra, Carloz Magno e o Gabriel Martins).

    Por sinal, offtopic do ponto mais recente, mas algumas dubladoras são muito pouco relembradas dublando meninos e elas já o fizeram no passado, e não fizeram mal, como a Letícia Quinto, a Luciana Baroli, a finada Elisa Villon e outras. Penso que podiam ter sido mais aproveitadas nesse tipo de papel. Lembro da Letícia Quinto no Kazemaru de Super Onze e em algumas participações masculinas menores em Zatch Bell, e ela não mandou mal.

  5. #2385
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    Aliás, ainda pegando carona nessa questão das dublagens da Dubbing Company nessa época, eu revi alguns trechos de Fate/Extra Last Encore recentemente... e falar um pouquinho sobre a franquia Fate.

    De certo, a dublagem do Extra é muito mal escalada e não é boa no seu todo, e eu não vou aqui discordar disso. Botar o Pierre Bittencourt com aquela voz parrudona dele num personagem que é um colegial é uma escolha meio bisonha, embora o Pierre seja um ótimo dublador, mas não casa e até a interpretação dele tentando se aproximar do original que é mais leve fica muito estranha, como quando ele fala "que ódio, que ódio" no primeiro episódio, parece muito lido e artificial.

    Mas, o ponto impopular aqui, é que essa dublagem talvez seja menos ruim do que eu lembrasse. Eu achava a Gabriela Pellegrino na Saber (Nero Claudius na ocasião) até boa, mas ela é muito melhor do que eu lembrava nesse papel, consigo gostar genuinamente muito do trabalho dela aqui. Também elogio o Bernardo Berro (que depois do Pierre, era o mais experiente nesse elenco) no Shinji (não acho ele melhor que o Yuri nesse papel, mas conseguiu entregar um bom trabalho), João Vieira no Robin Hood, Raíssa Bueno na Caster e o Rogério Ferreira no Dan Blackmore. O restante das vozes oscila numa escala de mistura entre ser mal escalado, e atuar mal (ou ser mal dirigido); alguns são ambos.

    E aí é que eu penso que a opinião fique impopular de verdade: eu faço uma pequena defesa à Tamara Fraislebem na Rin, a voz dela envelheceu a personagem uns 10 anos, eu não discordo que enquanto escala ficou bem fraca, mas a atuação dela em si era melhor do que eu lembrava, ela imposta as emoções da personagem direito, isso eu não nego. A Letícia Bortoletto em Stay Night não era grande coisa, mas o timbre mais jovial ao menos sustentava o trabalho. Considerando quem trabalhava em Campinas na época, eu diria que talvez a Paula Racy ou a Beta Cinalli teriam sido vozes melhores para a Rin que a Tamara. No próprio Hakuno Kishinami também, vendo quem dublava em Campinas na época, no lugar do Pierre poderiam ter sido escalados o Ricardo Campos ou o Alexander Vestri.

    Mas, para deixar claro, ainda é um trabalho com alguns déficitis, alguns bem pesados, mas também tem algumas qualidades das quais não me recordava e que ficaram ofuscadas pelos problemas todos. Na parte técnica mesma, sendo específico (mixagem e tradução), de certo é uma dublagem melhor que a do Apocrypha, e não vou mentir, melhor que a do Stay Night da Álamo.

    Eu poderia falar sobre a dublagem do Apocrypha também, que infelizmente ainda contava com um elenco relativamente cru para uma produção logo de uma franquia como Fate, então algumas performances ao longo dos 20 personagens fixos do anime deixaram a desejar. Mas a maior parte dos problemas se concentrou justamente nos 3 primeiros episódios do anime e na mixagem tenebrosa dos mesmos, que era digna de dublagem de pandemia em 2020-2021, vide Demon Slayer na Universal Cinergia e Owari no Seraph no The Kitchen Brazil; só que em 2018 quando não tinha pandemia alguma. Após esses episódios, e em especial na segunda metade (episódios 13 em diante), não é injusto dizer que a dublagem melhorou - porém, a imagem do trabalho já estava completamente ferrada àquela altura com o começo do anime.

    Quanto ao Stay Night que foi dublado na Álamo, o que eu vou falar não é impopular, mas eu vejo muita gente hoje em dia até elogiando essa dublagem, muito em razão de ver trechos específicos com algumas escalas específicas que eu não nego que sejam ótimas, como o Alfredo Rollo no Gilgamesh, e meio que empurrando os problemas do trabalho apenas no script e também na adaptação dos nomes das classes, mas quem conhece um pouco melhor sabe dos erros que houveram além disso. Muitas interpretações eram mal dirigidas, e a mixagem que é pouco comentada talvez seja o maior dos problemas, era uma infinidade de reações sem dublagem da dublagem americana, ao ponto que não somente reações, mas até encantamentos inteiros, falados, da dublagem em inglês eram mantidos na nossa dublagem, como um dos encantamentos da Rider (ou "Mística"...) que foi mantido do inglês em uma das primeiras aparições dela. O elenco era peso-pesado e as interpretações no geral eram boas, isso põe essa dublagem na frente das demais da franquia, mas foi um dos piores trabalhos que a Álamo já fez, disparado, e a vantagem frente aos outros Fate não é tão alta assim quanto se pode pensar.

  6. #2386
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    A dublagem de Beyblade em Campinas não é de todo ruim ou pelo menos não é tão ruim quanto o pessoal muitas vezes mentaliza.

    Claro, não nego que alguns problemas existam, principalmente no Burst original e ainda um pouco em Evolution e Turbo. Mas penso que, pelo menos, a partir da série Surge até Quadstrike, quando o Cadu Ramos e o João Vieira assumiram a direção no lugar do Renan Alonso, penso que as coisas tenham se ajeitado bem mais do que nas 4 séries anteriores. Um sinal claro que foi consequência de mudança da direção foi passarem a dar preferência para mulheres e para homens mais jovens para dublarem os personagens principais. Enquanto o Renan Alonso geralmente preferiria escalar homens adultos forçando um agudo infantil, o Cadu e o João escalaram em papeis principais, por exemplo, a Beta Cinalli, a Bruna Munhoz, e o João Vitor Mafra, que OK que já era adulto quando dublou, OK, mas a voz aguda dele é conservada o suficiente para ainda enganar dublando crianças.

    Isso me faz pensar o quanto algumas mulheres que trabalham na Dubbing Company foram mal aproveitadas ao longo dessa série. Teria sido melhor que um personagem como o Dante Koryu, de Beyblade Burst Rise por exemplo, tivesse sido dublado por alguém tipo a Gabriela Pellegrino, Tamara Fraislebem, Ravit Dorf, Fernanda Jannuzelli ou a Bruna Nogueira, ao invés de ser dublado por um homem adulto como o Marcos Becker, que até não fez um trabalho isoladamente ruim mas já tinha outro personagem na franquia (o Wakiya Murasaki), e de quebra ainda gerou uma dobra pois os dois (Wakiya e Dante) ainda aparecem juntos depois e contracenam em Beyblade Burst Surge. O que também leva a uma outra opinião que pode ser impopular, mas que ao meu ver é importante discutir, que é a necessidade de se ter mulheres que saibam dublar crianças e principalmente meninos em animações, justamente para evitar trocas e também para interpretar personagens complexos que, por vezes, um dublador mirim não conseguiria.

    E, embora eu concorde que a dublagem carioca em Beyblade seja melhor que a campineira, ela também não era isenta de problemas, e aí nem acho que seja uma opinião tão impopular assim. Basta lembrar das atuações fantásticas do João Cappelli e do Bernardo Coutinho, ou então, do monólogo super bem feito e gramaticalmente correto do Sérgio Fortuna sobre beyblades no tempo de Moises em Metal Fusion.
    O João Vitor Mafra é adolescente, tem 17
    ​Let's break the ice, baby! 🧊🔥

  7. #2387
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    Citação Postado originalmente por Raposita Ver Post
    O João Vitor Mafra é adolescente, tem 17
    Achei que ele fosse um pouco mais velho. Mas, então isso reforça o que eu disse antes. Bom que escalaram um adolescente real para fazer o Hikaru em Beyblade Surge, e não um adulto forçando a voz para soar infantil.

  8. #2388
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    Aliás, ainda pegando carona nessa questão das dublagens da Dubbing Company nessa época, eu revi alguns trechos de Fate/Extra Last Encore recentemente... e falar um pouquinho sobre a franquia Fate.

    De certo, a dublagem do Extra é muito mal escalada e não é boa no seu todo, e eu não vou aqui discordar disso. Botar o Pierre Bittencourt com aquela voz parrudona dele num personagem que é um colegial é uma escolha meio bisonha, embora o Pierre seja um ótimo dublador, mas não casa e até a interpretação dele tentando se aproximar do original que é mais leve fica muito estranha, como quando ele fala "que ódio, que ódio" no primeiro episódio, parece muito lido e artificial.

    Mas, o ponto impopular aqui, é que essa dublagem talvez seja menos ruim do que eu lembrasse. Eu achava a Gabriela Pellegrino na Saber (Nero Claudius na ocasião) até boa, mas ela é muito melhor do que eu lembrava nesse papel, consigo gostar genuinamente muito do trabalho dela aqui. Também elogio o Bernardo Berro (que depois do Pierre, era o mais experiente nesse elenco) no Shinji (não acho ele melhor que o Yuri nesse papel, mas conseguiu entregar um bom trabalho), João Vieira no Robin Hood, Raíssa Bueno na Caster e o Rogério Ferreira no Dan Blackmore. O restante das vozes oscila numa escala de mistura entre ser mal escalado, e atuar mal (ou ser mal dirigido); alguns são ambos.

    E aí é que eu penso que a opinião fique impopular de verdade: eu faço uma pequena defesa à Tamara Fraislebem na Rin, a voz dela envelheceu a personagem uns 10 anos, eu não discordo que enquanto escala ficou bem fraca, mas a atuação dela em si era melhor do que eu lembrava, ela imposta as emoções da personagem direito, isso eu não nego. A Letícia Bortoletto em Stay Night não era grande coisa, mas o timbre mais jovial ao menos sustentava o trabalho. Considerando quem trabalhava em Campinas na época, eu diria que talvez a Paula Racy ou a Beta Cinalli teriam sido vozes melhores para a Rin que a Tamara. No próprio Hakuno Kishinami também, vendo quem dublava em Campinas na época, no lugar do Pierre poderiam ter sido escalados o Ricardo Campos ou o Alexander Vestri.

    Mas, para deixar claro, ainda é um trabalho com alguns déficitis, alguns bem pesados, mas também tem algumas qualidades das quais não me recordava e que ficaram ofuscadas pelos problemas todos. Na parte técnica mesma, sendo específico (mixagem e tradução), de certo é uma dublagem melhor que a do Apocrypha, e não vou mentir, melhor que a do Stay Night da Álamo.

    Eu poderia falar sobre a dublagem do Apocrypha também, que infelizmente ainda contava com um elenco relativamente cru para uma produção logo de uma franquia como Fate, então algumas performances ao longo dos 20 personagens fixos do anime deixaram a desejar. Mas a maior parte dos problemas se concentrou justamente nos 3 primeiros episódios do anime e na mixagem tenebrosa dos mesmos, que era digna de dublagem de pandemia em 2020-2021, vide Demon Slayer na Universal Cinergia e Owari no Seraph no The Kitchen Brazil; só que em 2018 quando não tinha pandemia alguma. Após esses episódios, e em especial na segunda metade (episódios 13 em diante), não é injusto dizer que a dublagem melhorou - porém, a imagem do trabalho já estava completamente ferrada àquela altura com o começo do anime.

    Quanto ao Stay Night que foi dublado na Álamo, o que eu vou falar não é impopular, mas eu vejo muita gente hoje em dia até elogiando essa dublagem, muito em razão de ver trechos específicos com algumas escalas específicas que eu não nego que sejam ótimas, como o Alfredo Rollo no Gilgamesh, e meio que empurrando os problemas do trabalho apenas no script e também na adaptação dos nomes das classes, mas quem conhece um pouco melhor sabe dos erros que houveram além disso. Muitas interpretações eram mal dirigidas, e a mixagem que é pouco comentada talvez seja o maior dos problemas, era uma infinidade de reações sem dublagem da dublagem americana, ao ponto que não somente reações, mas até encantamentos inteiros, falados, da dublagem em inglês eram mantidos na nossa dublagem, como um dos encantamentos da Rider (ou "Mística"...) que foi mantido do inglês em uma das primeiras aparições dela. O elenco era peso-pesado e as interpretações no geral eram boas, isso põe essa dublagem na frente das demais da franquia, mas foi um dos piores trabalhos que a Álamo já fez, disparado, e a vantagem frente aos outros Fate não é tão alta assim quanto se pode pensar.
    A dublagem de Fate Stay Night é fruto da época e das circunstâncias que envolviam ela : Ela foi feita em 2009 , pro Animax . A Álamo dublou cerca de 99.9% dos animes que passaram no Animax , devido à um acordo que eles tinham , acho que só Death Note escapou pq a dublagem foi produzida pela Viz Midea . Nessa época a Álamo estava abarrotada de animes pra dublar pro canal , eles precisavam dublar muita coisa muito rápido , e muitos casos , como em Fate Stay Night , eles recebiam a versão americana pra agilizar ainda mais o processo , fazendo com que muitas dublagens fossem produzidas em um ritmo praticamente industrial , juntando com o fato de que nessa época Fate ainda ñ era famoso no ocidente , muita menos no Brasil , acho que a visual novel nem tinha sido traduzida ainda , e o resultado é o que vemos . Um trabalho feito às pressas , sem o menor cuidado , mal dirigido , mal traduzido , mal adaptado . Eles terem trabalhado com a versão americana explica coisas como : Os nomes dos servos traduzidos , UBW do Archer traduzido , eles falarem Shiro ao em vez de Shirou , etc . Mas isso ñ justifica muitos dos outros problemas dessa dublagem : Muitas vozes que ñ combinam , interpretações sofríveis , erros gotescos no texto , escolhas de adaptação mais do que questionáveis . Os dois casos mais clássicos : Uma cena em que a Rin fala servo Castor ao em vez de Caster , sendo que eles adpataram Caster pra Maga , ou seja um erro dentro do erro ; e o clássico trocarem a Sakura falando "Senpai" pra "Grandão" . Inicialmente até pensei que o "grandão" fosse coisa da dublagem americana , e fui atrás pra ver como é lá , e eles falam "Senpai" mesmo . Quando aos erros de mixagem e reações sem dublagem , isso eu ñ posso comentar , pq nunca assisti nenhum episódio na integra com a dublagem , ñ aguentei , era muita tortura pra mim.
    As vozes eu divido em 3 categorias :As Boas (que eu manteria em uma nova versão sem problema nenhum) , as Ok (que ñ seriam minha primeira escolha , conseguem fazer bem os personagens) e as Ruins (que nunca nem passaria na minha cabeça escolher elas de novo).
    Alguns exemplos : Boas: Saber , Rider , Caster, Gilgamesh , Kotomine , Taiga , Issei e Archer(O Fritz Gianvitto só precisava ser melhor dirigido , mas a voz dele combina com o Archer)
    OK: Illya , Shinji , Lancer
    Ruins: Shirou (Tiago Zambrano claramente está se esforçando , mas a voz dele ñ combina com o Shirou de jeito nenhum), Rin (ñ estou famíliarizado com o trabalho da Letícia Bortoletto pra falar de outras dublagens dela, mas aqui tá horrível , ela é a pior do elenco disparado) , Sakura , Assassin , Kuzuki

    Em conclusão : Como disse antes , essa dublagem é fruto da época e das circustâncias que envolviam ela , algo assim nunca passaria hoje em dia , pelo menos ñ de um estúdio como a Álamo . Hoje se teria muito mais cuidado com o trabalho , ainda mais que hoje Fate é muito mais famoso . A Dubbing Company pelo menos tentou , mas a situação deles na época tembém ñ era das melhores , hoje eles fariam um trabalho muito melhor

  9. #2389
    digite aqui sua mensagem pessoal Avatar de Toomy_Shelby044
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    Eu gosto do Hélio Ribeiro no Tom Cruise em top gun, mas obviamente eu acho que essa escalação não funcionaria nós anos 90 e muito menos nos anos 2000 pra cima, acho que só funciona nesse filme mesmo.

  10. #2390
    Eu vou estar lá Avatar de Julius Rock
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    Citação Postado originalmente por Toomy_Shelby044 Ver Post
    Eu gosto do Hélio Ribeiro no Tom Cruise em top gun, mas obviamente eu acho que essa escalação não funcionaria nós anos 90 e muito menos nos anos 2000 pra cima, acho que só funciona nesse filme mesmo.
    Pra mim tbm só funciona em Top Gun. Em A Lenda (que inclusive é dos anos 80 também) eu não gostei
    Achou que eu tava brincando?

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