Renata Dalmora
Gilberto Baroli
Armando Tiraboschi (ás Vezes)
Não consegui te quotar, Bruna.
Acho que a questão principal não é xenofobia, é mais uma convenção que se deve ao fato do audiovisual estar centrado no Rio e em São Paulo.
Então, em teoria, esses sotaques são tidos como "aceitos" em dublagem por serem o que se ouve nos meios de comunicação a nível nacional.
Deve ter xenofobia envolvida, sim, claro. Só que, por exemplo, muita gente dos meios de comunicação não gosta do sotaque carioca (sei de uma radialista falecida que passou num teste pra Globo SP, mas foi boicotada por um cabeça de lá por ter um "sotaque carioca nojento", nas palavras dele), mas ele é respeitado por causa da soberania das produções da Globo e outros fatores. Se não fosse por isso, imagino que seria tão ausente da dublagem quanto o sotaque nordestino e o sulista (dubladores como a Angélica Borges, que vieram do Sul, tiveram que neutralizar o sotaque pra entrar no mercado).
Ai que tá a midia tá toda em São Paulo e Rio de Janeiro em que o sotaque dominante é o deles e infelizmente temos que nos adpatar porque soa diferente demais, atores sem ser de Sao Paulo e Rio de Janeiro tem que se moldar, isso é algo complexo e para mudar levaria um tempo