Rpz, acho que até meados dos anos 90 ainda não era ruim. Tinha decaído mas não era ruim, se forçar dá pra dizer que até 2000 ainda tava “bom”.
Elencos da BKS da segunda metade dos anos 90:
http://dublanet.com.br/forum1/showth...Professor)-VHS
http://dublanet.com.br/forum1/showth...3o-(Sgt-Bilko)
http://dublanet.com.br/forum1/showthread.php?3643
http://dublanet.com.br/forum1/showthread.php?2053
Nesse ponto eu concordo. A pior fase da BKS foi do começo dos anos 2000 (talvez 2003 em diante) até 2012, 2013 por ali. Depois disso o elenco da casa cresceu, muito em conta da própria renovação de mercado que a dublagem paulista sofreu nos anos 2010, e hoje em dia já é um estúdio muito superior ao que era na época mencionada.
Não sei se existe, mas creio eu que salvaria o estúdio. Poderia até ser a Iyuno comprando eles e os transformando em Iyuno Brazil. Não seria nada mal. Entraria dinheiro no estúdio, conseguiriam acertar pagamentos e evitar os atrasos todos que já aconteceram, enfim, acho que seria bom para todos.
Seria oportuno também para o grupo Iyuno-SDI, já que o Brasil é o único grande mercado de dublagem onde eles não possuam uma filial ainda, e a Doublesound é um estúdio que pede socorro financeiro hoje. Claro que isso é só uma especulação minha.
Mas, respondendo de novo sua pergunta, acho que esse movimento não existe ainda.
Aliás, no primeiro post eu mensurei os estúdios multinacionais que já existem no mercado nacional, dentro dele. Mas vale também mensurar as terceirizadoras, que ainda não possuem filiais no Brasil de fato:
- SDI Media --> Comprada pela Iyuno e fundida à mesma --> Terceirizou e terceiriza para estúdios como a Unidub, Som de Vera Cruz, TV Group, Dubbing Company, Doublesound, Centauro e outros
- Iyuno --> Comprou a SDI e virou Iyuno-SDI e depois apenas Iyuno --> mesmo caso acima, mas já terceirizou também para Alcateia, BKS e outros estúdios antes da aquisição da SDI
- BTI Studios --> Terceiriza para estúdios como Delart, Centauro, Sigma e outros para Netflix, Amazon e outros streamings
- Bang Zoom! Entertainment --> Terceirizou e terceiriza para estúdios como a Marmac e a Alcateia para Netflix, Amazon, TMS Entertainment, Turner/AT&T, e outros streamings e empresas
- Deluxe Media --> Já terceirizou para estúdios como Delart, TV Group e outras para Netflix, Amazon e outros streamings
- DuArt Film & Video --> Já cuidou de terceirizar a produção da dublagem de Pokemon a nível internacional, mandando a série para a MGE Studios com aval da Pokemon Company
- Dubbing Brothers --> Estúdio europeu que já terceirizou dublagens no Brasil para Netflix, Amazon e outros streamings, para estúdios daqui como a Delart e a Unidub
- Bright Way Productions --> Estúdio da Flórida nos EUA, que terceirizou para a HBO e outras distribuidoras, várias dublagens no início da década passada até a metade, basicamente para a Doxa Way de Belo Horizonte
- Candiani --> estúdio mexicano que já terceirizou produção de conteúdo para streamings como a Netflix e a Amazon; no passado já trabalhou com a Unidub, a Dubbing & Mix, a Sérgio Moreno e outros
- Waira Studios --> Terceirizadora da Argentina que vem gerando polêmica com as dublagens de Curitiba do AnimeOnegai; já possuem parceria com a Astrolábio Studio há alguns anos
Esses são os que eu lembrei, mas tem outros. Aliás, isso mostra o quanto o Brasil por vezes fica relegado à terceirização quando se fala nessas dublagens dos streamings. A Iyuno mesma, de todos os grandes mercados, só tem o Brasil ausente de uma filial física, e com isso, ao invés de trabalhar seguindo um padrão de trabalho próprio, acaba tendo que escolher outros estúdios aqui no país. Não é como se a Netflix (ou outros streamings) na maioria das suas produções optasse em falar diretamente com os estúdios brasileiros, ou pelo menos não foi assim por muito tempo; simplesmente relegavam a essas empresas o trabalho de dublar, no máximo enviando alguma verba, e essas empresas optavam em dublar como queriam.
Isso só veio a ter um maior quality control depois daquela situação lá do Você Radical com o Bear Grylls, não sei se o pessoal vai lembrar. Mas basicamente dublaram a série do Bear Grylls na Netflix em Curitiba, com um rapaz que estava nitidamente imitando o Wendel Bezerra, e o resultado ficou horrível. Naquele momento a Netflix entendeu a necessidade de ter mais rigor ao dublar seus produtos no Brasil, ao invés de só deixar as terceirizadoras agindo como bem queriam.
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Coordenador geral das edições 2, 3, 4, 5, 6 e 7 do Oscar da Dublagem - Prêmio Yamato, do Anime Friends.
Colaborador das edições 1 e 8.
Não sei se é a Centauro da Colômbia, ou a própria Centauro brasileira que repassa trabalho para a Luminus, mas há uma relação ocasional dos dois estúdios.
Sobre a Woodvídeo, se não me engano aquele filme com o Brendan Fraser, A Baleia, foi catalogado como Woodvídeo no crédito de estúdio mesmo, mas até então, ela havia sido comprada pela Universal Cinergia. Não sei se pode ter sido o caso da Luciene Andreotti ter simplesmente reativado a empresa original em outra locação ou algo do tipo.
Obrigado pela confirmação, Kevin.
Se a Centauro da Colômbia atuando como distribuidora, nem acho impossível ser o caso. Mas ouvi dizer que o Nelson Machado já foi dirigir uns filmes na Luminus meio que "representando a Centauro", então, faria sentido ser a do Brasil também.