Também é compreensível ele ter essa posição, dada a relação com o pai dele. Mas não é como se ele não fosse ter trabalho também em outros estúdios onde ele é um dublador regular, como a Dubbing Company, Marmac, Tempo Filmes, ou mesmo outros como Maximal, Centauro e a Dubrasil, onde ele já fez alguns trabalhos grandes e há não tanto tempo assim, ao que se sabe. Até no Rio mesmo, o Renan Vidal as vezes escala ele, e também o Leandro Loureiro (que dirige na Midia P). Até na Unidub ele já fez alguns projetos que nada tinham a ver com sequências da Dubbing Company, como Valorant e pontas em Bob Esponja. Mas, a posição dele nessa situação torna a situação mais delicada, e dá para entender.
No entanto, caberia a Atma também tentar se resolver ao invés de antagonizar tanto a categoria. A situação do estúdio é mais difícil de defender que a de uma Tempo Filmes, Marmac ou Dubbing Company no passado.
Eu imagino, e posso estar enganado, mas imagino, que a tal crítica sobre IA tenha a ver com com um lance que a Atma (através daquela ABDUB ) propôs como projeto de lei, para permitir a presença de IA em dublagem apenas enquanto ferramenta de sincronismo labial.
Olhando de forma superficial, eu nem acho a ideia (se for isso mesmo) ruim, Tanto que tem games lá fora que, atuados por humanos, usam da IA nesse sentido. Hogwarts Legacy foi um que fez isso com as dublagens internacionais do jogo, que tiveram toda a sincronização de boca arrumada por IA nos idiomas estrangeiros, o Bruno Casemiro e o Wilken Mazzei até comentaram sobre quando foram no Flow Games. O problema é se houver uma "página 2" ou letra miúda no tal projeto que indique algo mais do que isso, mas aí eu já não sei se tem.