Kuyashii Escreveu:Eu assisti tudo o que foi veiculado pela Loading até agora (a primeira temporada de Overlord e 19 episódios de Attack on Titan e Assassination Classroom), e não sei vocês, mas tenho a impressão de que os destaques negativos foram na sua maioria referentes a dubladoras "novatas", enquanto quie as vozes masculinas menos conhecidas se sairam comparativamente melhor.
Por exemplo, em Overlord, que tem provavelmente o maior elenco feminino, alguns trabalhos ficaram bem bacanas, como a Thainá Marciano, Carol Ruis e Helen Vasconcelos (Albedo, Shalltear e Clementine), mas tem também algumas dubladoras que ficaram bastante desagradáveis ao ouvido em suas personagens, seja por questão de "encaixe" ou por interpretação (vide Hamsuke, Narberal ou Ninya).
O elenco feminino de AoT entra e sai dos episódios com bastante rapidez então é um tanto difícil falar muito sobre ele, mas acho que algumas interpretações ficaram meio estranhas e mal encaixadas. Gostei bastante da Paola Molinari na Hange, mas de resto achei algumas interpretações meio fracas, mas pouca coisa que pode ser qualificada de ruim (vide a Mina Carolina, mas ela aparece bem pouco).
Já AC tem um elenco feminino grande, mas das alunas nenhuma fala tanto quanto a Kaede (que ficou boa, não tenho nada a reclamar da Carol Sodré), mas algumas vozes ficaram bem fracas, como a Yukiko Kanzaki e a Hinano Kurahashi. Acho que a Mari Haruno conseguiu fazer um trabalho muito melhor na Petra de Attack on Titan (que na teoria seria um papel bem mais difícil e dramático) do que na Kurahashi, o combo sotaque pesadíssimo + voz infantilizada deixou a voz da personagem de AC bem difícil de digerir para mim. Tinha achado a Azumi Botsu muito ruim na Manami Okuda mas acho que a interpretação super "enlatada" dela no começo tem mais a ver com a personalidade da personagem, já que a medida que a Okuda vai se tornando mais confiante e sociável ao longo da série, a interpretação da Azumi também melhorou bastante.
Posso fazer uma análise parecida com relação às vozes masculinas se for o caso também, mas fica pra outra hora pq eu me empolgo escrevendo e eu preciso acordar muito cedo amanhã
A Carol Ruis e a Carol Sodré que eu saiba não são tão novatas assim. Elas já tem uns 5-6 anos no meio, a Ruis pelo menos, porque a Sodré eu sei que dublou algumas coisas há uns 10 anos atrás + ou -, embora tenha se firmado na dublagem mais recentemente.
Mas no geral é uma observação que eu concordo. Tokyo Ghoul que o diga, acho que é a série que mais sofreu com o elenco feminino novato.
E a observação sobre a Mari Haruno na Petra foi interessante. Do que eu assisti de AssClass dublado eu não vi tanto do trabalho dela, mas em AOT, a impressão que eu tive é que o trabalho dela foi polido ao máximo (pela direção ou por ela própria sabendo da repercussão que teria), o que também reforça um pouco uma impressão generalizada que eu tive de que, enquanto o Fábio Campos no corpo de diretores da Dubrasil, junto com a Laudi Regina, até porque os dois praticamente dirigiram tudo juntos, é melhor enquanto escalador, enquanto o Guilherme Marques é quem melhor dirige de fato, conduzindo os atores, extraindo melhores atuações mesmo de quem não tem tanta experiência.
Claro, é só uma impressão que eu tive olhando de fora, com os resultados já prontos, e eu reconheço que é fácil ser engenheiro de obra pronta. Eu não tava lá na hora pra saber como cada um dirigiu, ainda assim é apenas uma impressão que eu quis compartilhar.
Se bem que, a dublagem de Blood Blockade Battlefront, mesmo não sendo dirigida pelo Fábio e sim pelo Guilherme e pelo Sangregório, teve escalas bastante boas no geral. Então, acho que não dá pra cravar como algo exato.