Maria Julia Santana Escreveu:Foi eles que terceirizaram a dublagem brasileira de Death Note?!?! Então, descobri na página da Dubbing House na Doblaje Wiki (http://doblaje.fandom.com/es/wiki/Dubbing_House), que estão tendo uma disputa com a ANDA, não sei se é apropriado falar isso no tópico, a Dubbing House também fez a dublagem mexicana de Ren e Stimpy "Só para Adultos", e como se esperar houve troca de dubladores em nessa dublagem, trocaram os dubladores do Ren e do Sr. Cavalo em nessa dublagem mexicana do spin-off adulto de Ren e Stimpy, o que não agradou tanto os fãs do desenho por lá, o mesmo aconteceu na dublagem brasileira do spin-off, que foi feita na Audio News no Rio de Janeiro, onde o Sr. Cavalo foi dublado pelo Júlio Chaves no lugar do Guilherme Briggs, que tinha dublado no segundo episódio, no último e sexto episódio do spin-off adulto
Voltando ao assunto do tópico, ano passado vi o 1º de Power Rangers (precisamente da última temporada produzida pela Saban Brands, a de Super Ninja Steel) no Cartoon Network, e posso dizer que a Marmac errou de vez por não ter mantido os dubladores da temporada Ninja Steel, na boa, como Power Rangers se pertence agora á Hasbro, teria uma troca de estúdio de dublagem melhor que a Marmac na nova temporada, a Beast Morphers que lançou em neste ano?
Possível que isso aconteça, no caso de PR. Muito embora Power Rangers tenha sido uma exceção do estúdio. O que a Marmac têm feito com relação à produções que já eram da casa antes ou que já tenham elenco definido é alugar outros estúdios que mantenham as vozes anteriores. Aconteceu isso com Yokai Watch, por exemplo. Aliás, até Nanatsu no Taizai é um exemplo disso (muito embora tenham havido trocas porcas, mas em muito por culpa dos estúdios cariocas que gravaram as vozes da 2ª temporada).
A exceção acredito eu foi Ash VS Evil Dead, cuja terceira temporada foi gravada na Marmac já depois de diretores mais renomados saírem do estúdio, e mesmo assim o elenco principal foi todo mantido. Fora isso, eles têm mandado as sequências de produções que já faziam antes pra serem gravadas em partes (pelo menos as vozes principais) pra Luminus e pra Dubbing & Mix, evitando ocorridos como o de Power Rangers.
Essa questão sindical da Marmac tem, entre outras coisas, haver com aquela regulamentação (que existe em SP e não no RJ) de que o diretor não pode ter menos de 7 anos de carreira e 2 ou 3 protagonistas no currículo. Hoje quem dirige lá é o Conrado Sotero, que não cumpre esse requisito, embora seja ator. No caso, essa regulamentação que eu saiba nem é do acordo sindical em si e vez ou outra mesmo estúdios de renome a desrespeitam, mas com a Marmac o negócio foi mais pesado e vários profissionais pararam de dublar lá também por causa disso.
De dubladores de algum renome de SP que aceitam ser dirigidos pelo Conrado, dá pra citar a Gláucia Franchi, o Tiaggo Guimarães, o Rodrigo Nanal, o Armando Tiraboschi, a Beatriz Villa, o Nelson Machado, o Wallace Costa, o Cláudio Satiro, o Vagner Santos, a Tininha Godoy e mais alguns que me fugiram agora. Como eu disse, é uma síndrome de Clone. O resto dos elencos deles geralmente tem novatos de SP mesclados com vozes de Campinas, gravadas na própria casa.
A Tempo Filmes passou por uma situação parecida na mesma época, embora menos afetada em questão de presença de vozes mais conhecidas do que a Marmac, já que com o tanto de produções importantes que o estúdio tem, como os realities do Discovery, muitos dubladores viram que sairiam no prejuízo se parassem de trabalhar lá. Um exemplo é o Wendel Bezerra com o Buddy Valastro, que não parou de dublar lá - aliás, várias das vozes de Cake Boss foram mantidas mesmo nas temporadas atuais.
E sobre Death Note, foram eles que cuidaram da pós-produção, tanto de áudio quanto de vídeo. Mas a Viz Media e a Sony também tiveram alguma responsabilidade na época.