Matheus 200 Escreveu:Obrigado pela gentileza!Estamos falando de um estúdio que possui uma filial no Rio. O espaço físico da Visom não é deles, mas eles têm salas pra funcionários e estúdios alugados ali. Eles não são acionados apenas pra gravar vozes cariocas, fazem projetos inteiros ali e funcionam de segunda a sábado. Manter um dublador carioca é a coisa mais simples do mundo pra TV Group. Eles fazem elencos mesclados até em produções pra outras empresas, volta e meia sai um filme pra Telecine com vozes de ambos estados.
Kevin,
Estúdio algum, salvo exceções, mantém um dublador de outro estado por iniciativa própria, fora a logística envolvida nessa operação tem o fator financeiro.
Quando essas escalações acontecem pode ter certeza que, a priori, é uma exigência do cliente.
A Netflix, pode ter escorregado na manutenção de vozes em algumas de suas produções, é verdade. Mas isso nem de longe é um indicativo que a manutenção do Mauro Horta tenha sido por pura vontade da TV Group. Pode ter havido uma SUGESTÃO, mas não acredito que tenha partido APENAS do estúdio.
Você acha que, tirando os dubladores que fazem ponte aérea, a Vox Mundi ou a Unidub escalam as vozes cariocas porque eles querem? QUASE (E eu reitero o QUASE) sempre é uma exigência do cliente, inclusive da própria Netflix.
Analisando o seu segundo ponto, podemos concluir que não necessariamente o Mauro tenha precisado ir a capital paulista. Ele pode ter dublado na VISOM, por que não? Sabemos que a VISOM é sempre ou quase sempre acionada pela TV Group para gravação das vozes cariocas.
Quer um exemplo recente? O Filme Esquadrão 6 da própria Netflix que foi dublado onde? Na TV Group (VISOM).
Enfim, você claro, não é obrigado a concordar comigo, mas os fatos apontam mais para uma exigência da parte da Netflix na manutenção do Mauro Horta do que simplesmente uma vontade independente do estúdio.
É obvio que estamos conjecturando, nada é 100% confirmado, tanto da minha parte quanto da sua. Mas acho que nesse caso o histórico corrobora mais essa versão dos fatos!
Um Abraço
E sobre a Unidub, em projetos pra cinema houve muitos casos onde escalaram dubladores cariocas que não costumam fazer ponte (como a Andrea Murucci), e pra clientes que não ligam tanto pra continuidade de vozes, como a Paris e a Diamond. Também temos a Woodvídeo/Universal Cinergia que mantém bonecos do Rio pra empresas menores de home video. Então essa sua teoria de que QUASE SEMPRE chamam dubladores cariocas por obrigação é furada. Muitas das vezes é de fato exigência, mas hoje em dia há vários estúdios com boa vontade de respeitar bonecos.