Música sobre sexo sempre existiu. A diferença é que o funk fala de putaria sem sutileza - compara com qualquer "pornofonografia" dos Raimundos, que era sujo mas pelo menos usava um tom escrachado, e também um fundo musical por pessoas que sabiam tocar instrumentos em vez dum batidão que fica se repetindo. E a parte da música é o que faz menos merecer chamar de "funk", nem chega perto de James Brown ou Tim Maia. (fora que as letras sem ser de baixaria são ou bem rasas - pode servir pra dançar, e só isso - ou exalta crime) Assim como esse sertanejo de hoje, bem urbano e centrado em sofrência e balada, não merece muito ser enquadrado junto com Renato Teixeira, Alceu Valença, Sérgio Reis, etc.
Mas eu gosto é de rock (também aprovo MPB, e até tenho tolerância alta com pop e R&B de rádio), então é chato pensar que quem veio depois de mim, e até muitos dos meus contemporâneos, preferem coisa feitas com menos esforço e profundidade. E ainda desrespeitando sem conhecer - aquele tópico que revela que a nova geração acha (argh) "cringe" coisas como café da manhã tinha gente incluindo ser roqueiro, com destaque pra uma besta que era contra rock "ouvido não ironicamente", com a justificativa de "festa de rock só tem gente feia, e quando vc toca fora sempre acaba o clima".
Mas eu gosto é de rock (também aprovo MPB, e até tenho tolerância alta com pop e R&B de rádio), então é chato pensar que quem veio depois de mim, e até muitos dos meus contemporâneos, preferem coisa feitas com menos esforço e profundidade. E ainda desrespeitando sem conhecer - aquele tópico que revela que a nova geração acha (argh) "cringe" coisas como café da manhã tinha gente incluindo ser roqueiro, com destaque pra uma besta que era contra rock "ouvido não ironicamente", com a justificativa de "festa de rock só tem gente feia, e quando vc toca fora sempre acaba o clima".