Assisti mais cedo e a dublagem no conjunto da obra ficou muito boa. Nada a reclamar das vozes escolhidas ou das atuações em si. Única coisa que me incomodou foram certas escolhas da tradução, que me pareceu meio truncada e literal por algumas cenas, como quando o Amuro aparece e fala sobre morte com o Hathaway, e a dublagem traduziu literalmente como "ceifeiro" porque no original usam a palavra "shinigami". Mas a pior escolha sem dúvidas foi traduzirem "Newtype" como "Novostipos", além de não encaixar no sync, já existe material da linha do tempo do UC traduzido oficialmente (com legendas) e na própria Netflix até que usa "Newtype" e não "novostipos". Espero que se atentem nisso nos próximos filmes.
De todo modo eu fico feliz de ver uma franquia de 40 anos de existência como Gundam indo para a Delart, que sendo o estúdio que é, nunca teve muita chance de brilhar em animações japonesas. E sendo uma trilogia, ainda haverão mais dois filmes para eles dublarem. E com a voz de um veterano como o Manolo no Amuro, seria uma sacada interessante se tentassem trazer vozes como as de outros cariocas veteranos caso mais personagens antigos do UC apareçam nos próximos. No mínimo o Bright e o Char certamente deverão aparecer ou ter algum cameo já que neste primeiro filme foram mencionados em diversas vezes.
Permita-me discordar de novo. Este filme tem acontecimentos totalmente específicos, mas a quantidade de referências a momentos, personagens, locais e fatos passados de outras produções nele é imensa. Assistir sem nunca ter visto Gundam na vida é pedir para ficar perdido. A relação do Hathaway com a Gigi Andalucia é cheia de paralelos com a relação dele com a Quess Paraya no Contra-Ataque do Char, e ainda que eles mostrem alguns flashbacks e menções a essa relação em questão, quem não viu o Contra-Ataque de Char provavelmente vai ficar perdido. Fora todo o resto quando mencionam as partículas Minovsky, mencionam a Anaheim Corp. (que aparece em Gundam Unicorn), mencionam o Char, mencionam diversas vezes o Bright que é justamente o pai do protagonista, mencionam em pelo menos metade do filme a ocasião em que o Hathaway já pilotou um Mobile Suit por conta própria e deu problemas para o pai dele, fato ocorrido também no Contra-Ataque de Char, entre outras referências.
Assistir o filme do Hathaway sem ter visto outras séries antes seria como assistir Capitão América: Guerra Civil sem ter visto nenhum dos filmes do MCU anteriores, ou sem ao menos conhecer os personagens dos quadrinhos da Marvel. Pode ser uma experiência divertida até certo ponto, talvez, mas não completa. É pedir para ficar perdido.
Sim, inclusive o filme do Char também tem o mesmo elenco canadense, que dubla os games de Gundam por lá até hoje. Mas curiosamente as séries mais recentes como o Unicorn e o Thunderbolt são dubladas em Los Angeles e seguem um outro elenco, que é o mesmo que o filme do Hathaway usou.
(Este post foi modificado pela última vez em: 19-03-2022, 18:28 por SuperBomber3000.)
De todo modo eu fico feliz de ver uma franquia de 40 anos de existência como Gundam indo para a Delart, que sendo o estúdio que é, nunca teve muita chance de brilhar em animações japonesas. E sendo uma trilogia, ainda haverão mais dois filmes para eles dublarem. E com a voz de um veterano como o Manolo no Amuro, seria uma sacada interessante se tentassem trazer vozes como as de outros cariocas veteranos caso mais personagens antigos do UC apareçam nos próximos. No mínimo o Bright e o Char certamente deverão aparecer ou ter algum cameo já que neste primeiro filme foram mencionados em diversas vezes.
Maruseru03 Escreveu:Terminei de ver Gundam Hathaway dublado na Netflix, felizmente o longa não tem a necessidade de ver as outras seríes ou longas de Gundam para entender esse, embora haja citações ao personagens classicos como Char Aznable, Bright Noa e tmb mencionam "A rebelião de Char".
Permita-me discordar de novo. Este filme tem acontecimentos totalmente específicos, mas a quantidade de referências a momentos, personagens, locais e fatos passados de outras produções nele é imensa. Assistir sem nunca ter visto Gundam na vida é pedir para ficar perdido. A relação do Hathaway com a Gigi Andalucia é cheia de paralelos com a relação dele com a Quess Paraya no Contra-Ataque do Char, e ainda que eles mostrem alguns flashbacks e menções a essa relação em questão, quem não viu o Contra-Ataque de Char provavelmente vai ficar perdido. Fora todo o resto quando mencionam as partículas Minovsky, mencionam a Anaheim Corp. (que aparece em Gundam Unicorn), mencionam o Char, mencionam diversas vezes o Bright que é justamente o pai do protagonista, mencionam em pelo menos metade do filme a ocasião em que o Hathaway já pilotou um Mobile Suit por conta própria e deu problemas para o pai dele, fato ocorrido também no Contra-Ataque de Char, entre outras referências.
Assistir o filme do Hathaway sem ter visto outras séries antes seria como assistir Capitão América: Guerra Civil sem ter visto nenhum dos filmes do MCU anteriores, ou sem ao menos conhecer os personagens dos quadrinhos da Marvel. Pode ser uma experiência divertida até certo ponto, talvez, mas não completa. É pedir para ficar perdido.
johnny-sasaki Escreveu:A Sunrise aparentemente tem vergonha dessa dublagem americana e se recusa a distribuir ela hoje em dia por lá(e é bem mal-feitinha mesmo.A dublagem canadense da série de TV é bem superior,tanto que a Sunrise distribui ela normalmente até hoje)
Sim, inclusive o filme do Char também tem o mesmo elenco canadense, que dubla os games de Gundam por lá até hoje. Mas curiosamente as séries mais recentes como o Unicorn e o Thunderbolt são dubladas em Los Angeles e seguem um outro elenco, que é o mesmo que o filme do Hathaway usou.