Bruna Escreveu:Vocês acham as panelinhas cariocas mais "abertas" que as paulistas? Se sim, por que vocês acham que existe isso?
Eu digo isso porque tava comentando que parece existir esse certo fenômeno onde os grandes dubladores de São Paulo que vão pro Rio são rapidamente incorporados nas "panelinhas" cariocas, como o Guilherme Lopes na Delart.
Por outro lado, você tem grandes dubladores cariocas que vão pra Sampa e são meio esquecidos como o Ettore, o Reginaldo Primo, o Mauro Ramos... e estranhamente esses três se mudaram pra SP numa época bem similar. Tem o Leo José e o Seidl também, esse primeiro até trampou bastante em SP, já o Seidl é bem de vez em quando.
Mas eu toquei nessa questão da época porque sinto que gente que se mudou antes pra lá (como o Hamilton Ricardo, Silvia Goiabeira e Rosane Corrêa) tiveram bem mais sorte, a Rosane dubla MUITO em SP, principalmente nas casas menores.
Só que ainda por outro lado, as "panelinhas cariocas" parecem abertas pra quem vem de fora (inclusive pra novatos), mas não pra gente que atua no estado faz tempo, tanto que tem vários dubladores no Rio que são pouquíssimo lembrados nas casas grandes como a Delart. Gente como o Marcus Jardym e o Pedro Eugênio já foram em rede social abertamente pedir trabalho, por exemplo.
É meio complicado esse tema, porque São Paulo sempre pareceu dar mais oportunidades a iniciantes. Mas quando um profissional gabaritado como Ettore Zuim vai pra lá, pelo menos nas grandes produções ele é pouquíssimo utilizado, eu sei que o maior volume de trabalho é de reality e documentário, e isso tá concentrado lá. O Ettore e o Mauro Ramos por ex, devem ter ido devido essa concentração de trabalho, porque é assim que eles ganham a vida. Mas pow, um dublador como o Ettore aparecer em tão poucas grandes produções em Sampa? O Mauro Ramos aparece mto mais q ele, blz, mas ele era mto mais constante nessas grandes produções quando morava no Rio.
Mas claro, tudo pode ser apenas uma impressão baseado nas coisas que eu vi e vejo.