Daniel Cabral Escreveu:Bem, pessoal, me desculpem se cheguei um pouco mais tarde do que o esperado, mas é que eu não entendo muito bem desse assunto de multinacionais comprarem diversos estúdios de dublagem, ainda tenho muito que aprender, mas não posso discordar de que tem certas mudanças radicais nessa história, na minha honesta opinião, sem querer criticar ninguém.
E bem que cheguei a tempo, digamos assim, depois da compra da UniDub com a Iyuno, assim como aconteceu ano passado quando a TV Group Digital foi comprada pela Media Access Company. Quero só ver o bicho que isso vai dar, principalmente se vão haver mudanças nos nomes dos estúdios ou não.
Enfim, desculpem se meu comentário foi apenas isso, mas pelo menos, dei uma passadinha por aqui, não é?
Então Daniel, basicamente, essas multinacionais são empresas de dublagem/localização de outros países que tem filiais ao redor do mundo. A Unidub e a TV Group (agora Media Access) não são as únicas No Brasil mesmo já tiveram outros exemplos como a Woodvideo e a Rio Art compradas pela Universal Cinergia, a Vox Mundi comprada pela VSI Group, e a antiga Marka comprada pelo grupo The Kitchen.
Uma vantagem que eu presumo para esses estúdios é a possibilidade de poderem encomendar equipamentos das matrizes com mais facilidade, como também o acesso a mais verba. Provavelmente o Wendel (e antes disso o Ulisses, quando a Unidub era conjunta de ambos) tinha que correr atrás de tudo por conta própria quando a Unidub precisava de mais microfones, equipamentos de gravação, computadores e etc, e até também questões relacionadas à estrutura física do lugar, mas agora com a Iyuno por trás, eu presumo que o acesso a esses equipamentos venha a ser mais fácil como também a verba.
O Wendel no caso não deixou de ter parte na Unidub pelo que entendi, no entanto, decisões administrativas agora não terão mais somente o aval dele, mas também da Iyuno como um todo. O mesmo vale para os demais estúdios, imagino que a Luciene Andreotti na Woodvídeo na época em que estava com a UC, ou o Anibal Munhoz com o The Kitchen Brazil passem mais ou menos por um cenário parecido, só para citar outros donos de estúdios que foram vendidos.