Hades Escreveu:Olha, Taz, é verdade q mtos dos dubladores q foram "revelados" por Pokémon, como a própria Tati Keplmair, já trabalhavam há um bocado de tempo na profissão antes de participarem da série, mas dá pra perceber q só a partir do seu ingresso nela q eles estouraram de vez. Td bem, no caso da Tati pode ter sido apenas coincidência, pq ela tava pegando já um bando de papéis importantes, principalmente em anime, na msm época, mas no caso do Alex Minei, por exemplo, o cara era um dublador relativamente obscuro cujo nome dificilmente pintava em produções dubladas por estúdios de maior renome, mas dps q ele começou a dublar o Cilan, de repente ele tava sendo escalado em casas como Sigma, TV Group, etc. Me lembra bastante o caso do Robson Kumode, q era totalmente desconhecido antes de Naruto, daí foi só começar a passar a voz dele no Sasuke na CN e no SBT q BOOM, ele tava em tds. Suponho q alguns distribuidores levem em conta a "popularidade" e a "fama" de certos dubladores na hora de selecionar o elenco - tanto q qdo a Tati nem tinha feito teste pra Rukia do Bleach originalmente, mas a Viz Media quis pq quis botá-la na personagem. N creio q o fato dele estar bombando no mercado naquela época n tenha a ver com isso.
Por outro lado, uma coisa legal de assistir às 3 primeiras temporadas de Pokémon dubladas, principalmente a era Mastersound, é vc pegar algumas participações mto especiais de dubladores ilustres q talvez nem estejam mais conosco (ex: o Ary Fernandes dublando o velho hippie no episódio do Snorlax), ou dubladores ainda relativamente desconhecidos na época, mas q agora tão na lista A da dublagem paulista (ex: a Luciana Baroli dublando a Daisy, irmã da Misty na primeira aparição da personagem).
O Alex Minei já dublava na Sigma há um tempo antes de começar a fazer o Cilan. Mas não discordo que o papel ajudou bastante na carreira dele. Já o Kumode deu "sorte" e pegou o Sasuke como um dos primeiros personagens da carreira dele, mas já tinha feito o Moses em Blood+.
taz Escreveu:Me referindo à questão da compartimentalização: Eu vejo claramente isso, inclusive no Rio, YYH que todos idolatram, tem um casting muito limitado. Death Note também no RJ tem um casting limitado e uns dubladores péssimos, com todo respeito ao trabalho deles. E outro exemplo é aquela dublagem de HxH que é bizarra, Sidney Lilla, Marcelo Pissardini, Carlos Silveira, Patrícia Scalvi e tantos outros mal escalados, a meu ver. Uma dublagem que eu achei de alto nível foi a de FMA Brotherhood na Álamo, essa sim, eu gostei de muitas escalas, embora algumas eu não tenha curtido, mas vi que os caras fizeram um bom trabalho. Já o FMA tem alguns erros grosseiros na dublagem dos coadjuvantes.
YYH ganhou algumas vozes mais jovens na redublagem de 2003/2004. Na versão da Manchete tinha algumas repetições sim(como o Sérgio Stern dublando mais 2 personagens além do Sensui), mas nada grave.
Death Note de limitação no cast só teve o Flávio Back e o Ronalth Abreu fazendo mais de uma ponta, mas teve sim um cast diversificado.
E me desculpa, mas o primeiro FMA tem uma dublagem superior à do Brotherhood. Inclusive no aspecto das vozes. Apesar das 2 versões terem recebido boas versões brasileiras.
taz Escreveu:Eu não afirmei isso em lugar nenhum. O que eu disse é que em relação ao México não acontece o mesmo no Brasil, lá o cara que faz o Jim Carrey dubla anime, é claro, é de conhecimento do reino mineral que é porque não mandam animes pro Rio, mas em relação ao México, não acontece o mesmo no Brasil. (Pra ficar mais claro, se fizéssemos uma comparação proporcional ao caso mexicano, o Marco Ribeiro estaria dublando tudo que é anime no Brasil, compreendeste?) (Simples conveniência é um termo que eu não usaria nessa relação entre estúdios e distribuídoras, que aparentemente de simples não tem nada, tem muita coisa por trás disso isso sim.)
EDIT: Veja bem quais vozes oficiais dos principais atores americanos dublam anime no Brasil? Algumas vozes fazem sobretudo aquelas que estão em São Paulo, mas a maioria massiva dos principais atores tem dubladores oficiais cariocas, graças à essa compartimentalização da dublagem brasileira isso não acontece.
E outra coisa, não é só nos animes dublados nesses estúdios que existe repetição, nos animes dublados na saudosa Álamo havia muita repetição de vozes, eu ficava feliz quando de vez em quando aparecia um Emerson Camargo, ou um Aldo César, ou Muíbo Cury, que eram vozes raríssimas que faziam pouquíssima coisa naquela época em anime. Porque o Aldo César até que dublava muito, filme, mas anime, eu só lembro de uma micro-participação em Samurai X e Dr. Gero em DBZ, ou seja não existe isonomia no tratamento das dublagens que dão aos filmes, aos animes, obiviamente eles parecem privilegiar os filmes e demais produções americanas. Aldo César era um fenômeno da dublagem brasileira, e fez pouquíssimos trabalhos em anime. Felizmente na Gota Mágica tiveram a hombridade de chamar o José Soares e o Borges de Barros, se tivesse sido na Álamo naquela mesma época (não na redublagem mas na época da dublagem original), eu duvido que isso teria acontecido. Até porque na Álamo parecia que todo velhinho tinha que ser dublado pelo Ricardo Nóvoa, e papéis que poderiam ser feitos pelo Borges de Barros, iam para o Fábio Tomasini. Carlos Silveira etc.
É claro que ninguém repara nisso, voz de velho, dizem, que diferença faz, é tudo igual, mas não é, quando existe um dublador que pode fazer aquele papel melhor e escalam simplesmente um cara pior pra fazer o papel? Isso é um absurdo, seja em voz de velho, criança, adulto, jovem etc.
No caso de dublagens no México, vale lembrar que não só o México dubla na América Latina, mas também Chile, Colômbia, Argentina e Venezuela. Logo, seria mais fácil comparar o México com um polo específico do Brasil, ao invés de comparar com toda a dublagem brasileira.
E o Aldo César dublou Akira também no início dos anos 90, além de algumas pontas.
Sem falar que o José Soares dublou DBZ na Álamo, o patriarca de Namekusei.