Kevinkakaka Escreveu:Olha, não posso ter certeza, mas acho que isso é indício que a situação deles não está boa.
Se podem contar com dubladores mais experientes da própria cidade, porque pagariam o mesmo valor aos dubladores "crus" de Campinas, que recebem valores fora do acordo na Marmac, por exemplo? Improvável...
Aliás, isso me lembrou uma coisa, a dublagem do Godzilla na Marmac. Nos comentários do filme na seção da Netflix, alguns criticaram o fato de "dublarem em São Paulo mas com gente de Campinas", e teve uns "fãs" retrucando dizendo que apenas um dublador era de Campinas de fato (no caso o Ênio Vivona) e que o resto é de São Paulo. Foi um argumento bem engraçado de ler.
Assim, não sei nem se tem alguém lendo isso, mas não há a mínima chance de considerar Raquel Elaine, Roberto Rodrigues e Mário Spatziani como dubladores de São Paulo capital, quase todos os trabalhos deles com alguma notabilidade foram feitos em Campinas, diferentemente do Caio César Oliveira, do Rick dos Anjos ou da Monalisa Capella que ainda possuem trabalhos grandes em São Paulo. Em questão de "status", eles são muito mais campineiros do que paulistanos de fato. Se fosse pra empregar essa lógica de local de nascimento, a Mariana Zink poderia ser considerada uma campineira da dublagem só por ter nascido lá e estudado na Unicamp, mas não é o caso dela.
Só lembrei disso e achei engraçado. Mas que fique claro, não tem como não considerar Mário Spatziani, Raquel Elaine, Roberto Rodrigues, Fernando Ferraz e mais outros como "dubladores de São Paulo". Não to dizendo que isso seja bom ou ruim, só constatando um fato. Da mesma forma que o Felipe Grinnan e o Mauro Ramos hoje podem ser considerados "dubladores de São Paulo" por residirem e trabalharem com frequência na cidade, ainda que tenham nascido no Rio.